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Desancoragem coloca País posição mais delicada na gestão da política monetária, diz Galípolo

Publicado 06.06.2024, 10:29
Atualizado 06.06.2024, 13:40
© Ministério da Fazenda Desancoragem coloca País posição mais delicada na gestão da política monetária, diz Galípolo

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta quinta-feira, 6, que o Brasil já assistia a um processo de desancoragem das expectativas de inflação antes da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada pela divisão de votos, o que seguiu avançando após o encontro. Segundo o diretor, esse cenário coloca o País numa situação "mais delicada" na gestão da política monetária. "Ocorreu esse momento da elevação da taxa terminal de juros e ainda assim se assistia a desancoragem, que já vinha antes da última reunião do Copom, porém que seguiu avançando, o que nos coloca numa situação mais delicada", disse.

A observação foi feita ao comentar o descasamento entre o movimento de corte de juros entre os países pelo mundo, com atenção especial para o movimento do banco central norte-americano. Nesse cenário, países emergentes sofreram com a elevação do juro terminal em razão da postergação dos cortes pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), observou.

"Olhando para esses outros países que começaram o processo de corte, tem sinais mais benignos, mas com cautela, aguardando para ver qual será a reação do Fed, o que vai responder sobre o descasamento ou não dos ciclos", disse Galípolo em participação na cerimônia de abertura da Final 2024 da Olimpíada Brasileira de Economia.

Ele comentou também que "escuta muitas vezes" de membros do banco norte-americano que caiu a probabilidade de recessão no País. Pontuou também ser curioso que o descasamento dos ciclos de corte "talvez corresponda" mais a uma questão de atividade econômica do que efetivamente do nível de inflação.

Galípolo ainda elogiou a gestão do Banco Central quando iniciou o aumento da taxa de juros para controlar a inflação durante a recuperação da economia. "BC do Brasil foi um dos primeiros a fazer movimento de aumentar juros", disse.

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