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Superávit primário do setor público fica estável em janeiro, a R$46,9 bi, melhor que estimado

Publicado 28.02.2019, 11:09
© Reuters.  Superávit primário do setor público fica estável em janeiro, a R$46,9 bi, melhor que estimado

BRASÍLIA (Reuters) - O setor público consolidado brasileiro teve superávit primário de 46,897 bilhões de reais em janeiro, praticamente estável sobre o resultado recorde registrado um ano antes, mas com a diferença de não ter contado com a ajuda de receitas extraordinárias, divulgou o Banco Central nesta quinta-feira.

Em pesquisa Reuters, a expectativa era de um saldo positivo menor, de 34,3 bilhões de reais para o mês.

Em janeiro de 2018, o superávit foi de 46,940 bilhões de reais, o melhor para o período da série histórica do BC, mas impulsionado pela arrecadação com o programa de renegociação de dívidas tributárias, o Refis --movimento que não se repetiu desta vez.

O mês de janeiro é tradicionalmente positivo, marcado pela concentração de receitas e gastos mais comedidos. Na véspera, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, também justificou que a execução da máquina pública costuma ser mais lenta no primeiro mês do ano, especialmente quando há troca de governo após a realização de eleições.

Enquanto o superávit do governo central (governo federal, BC e Previdência) foi de 35,607 bilhões de reais, os governos regionais ficaram no azul em 10,783 bilhões de reais em janeiro, ao passo que as empresas estatais entregaram um resultado positivo de 507 milhões de reais.

Em 12 meses, o déficit do setor público consolidado foi a 108,301 bilhões de reais, equivalente a 1,57 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Para o ano, a meta é de um rombo primário de 132 bilhões de reais, sexto resultado consecutivo no vermelho.

O resultado nominal, que considera o pagamento de juros da dívida pública, também foi superavitário em janeiro, em 26,044 bilhões de reais, acima do patamar de 18,626 bilhões de reais alcançado um ano antes, no melhor dado para o mês da série do BC.

A queda de 26,4 por cento no pagamento de juros contribuiu para isso ocorrer. Em janeiro, esse gasto foi de 20,853 bilhões de reais, afetado pelo resultado mais favorável com swaps cambiais. O ganho com os swaps foi de 11,628 bilhões de reais em janeiro de 2019, sobre 3,329 bilhões de reais no mesmo mês do ano passado, informou o BC.

DÍVIDA

Em janeiro, a dívida pública bruta ficou estacionada em 76,7 por cento do PIB, mesmo percentual de dezembro, contra expectativa de analistas que fosse a 76,8 por cento.

Já a dívida líquida subiu a 54,0 por cento do PIB, ante projeção de 53,8 por cento, que também foi o patamar registrado no mês anterior.

(Por Marcela Ayres)

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