Os Estados-membros da União Europeia acordaram um novo conjunto de sanções contra a Rússia, marcando o 14.º pacote imposto devido ao conflito na Ucrânia, segundo declarações hoje de diplomatas da UE. As últimas sanções incluem a proibição da reexportação de gás natural liquefeito (GNL) russo em águas da UE.
A Bélgica, que atualmente preside à presidência da UE, anunciou que as novas sanções visam reforçar a eficácia das medidas existentes, vedando potenciais vias de evasão. O anúncio enfatizou o compromisso de maximizar o impacto, eliminando quaisquer lacunas existentes.
As deliberações para estas sanções estenderam-se por mais de um mês, durante o qual algumas propostas foram moderadas. Notavelmente, a Alemanha influenciou a diluição de uma proposta que exigiria que as subsidiárias de empresas da UE fora do bloco incluíssem cláusulas contratuais que barrassem a reexportação de seus produtos para a Rússia.
Esta proposta fazia parte de uma estratégia mais ampla da UE para impedir a Rússia de obter tecnologia de dupla utilização, como componentes encontrados em máquinas de lavar roupa, que poderiam ser reaproveitados para aplicações militares.
Um diplomata da UE indicou que a Alemanha solicitou uma avaliação detalhada dos potenciais impactos desta medida, deixando a porta aberta para sua possível inclusão em futuros pacotes de sanções.
A proibição recentemente imposta aos transbordos de GNL representa a primeira restrição direta da UE ao gás natural russo. Apesar disso, especialistas do mercado de gás apontam que a proibição não deve ter um impacto significativo.
Isto porque a UE continua a comprar gás russo, e o volume de transbordos de GNL através dos portos da UE para a Ásia representa apenas cerca de 10% das exportações totais de GNL da Rússia.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.