O Ministério da Economia da Argentina anunciou no domingo que adquirirá pouco mais de US$ 1,5 bilhão do banco central do país. Esta medida visa cobrir o total dos pagamentos de juros devidos em janeiro de 2025 pelos títulos "Globales" e "Bonares" do país.
Os recursos para esta transação vêm do superávit financeiro que a Argentina obteve no primeiro semestre do ano. Em maio, esse superávit havia chegado a 2,3 trilhões de pesos argentinos, o equivalente a US$ 2,5 bilhões. De acordo com o comunicado do ministério, US$ 1,528 bilhão desses fundos serão colocados em uma conta no Banco de Nova York, designada exclusivamente para o pagamento dos juros dos títulos.
O anúncio do Ministério da Economia segue a declaração do governo no sábado de uma estratégia para deter o crescimento da base monetária como parte dos esforços para lidar com o aumento da inflação do país, que está se aproximando de 300% ao ano.
O presidente Javier Milei, conhecido por sua postura libertária e de livre mercado, implementou medidas de austeridade desde que assumiu o cargo. Essas medidas envolvem a redução dos gastos do Estado e o compromisso de reabastecer as reservas cambiais da Argentina.
O banco central tem comprado ativamente dólares durante os primeiros meses da administração de Milei, um passo necessário para que o país cumpra suas obrigações com os credores.
O acúmulo de reservas pelo banco central é considerado crucial para a busca da Argentina para recuperar a estabilidade econômica e financeira após longos períodos de crise. Também é vital para a capacidade do governo de remover controles cambiais rigorosos que prejudicaram as operações comerciais e o comércio internacional.
A taxa de câmbio na época do relatório era de 919,0000 pesos argentinos para um dólar americano.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.