Investing.com - As cinco principais notícias desta terça-feira, 2 de agosto, sobre os mercados financeiros são:
1. Iene opera em alta de 3 semanas com estímulo inexpressivo do Japão
O iene operou em uma alta de mais de três semanas contra o dólar nesta terça-feira, uma vez que os investidores ficaram desapontados com os detalhes do novo pacote de estímulo do primeiro-ministro japonês Shinzo Abe.
O pacote inclui 13,5 trilhões de ienes em medidas fiscais, ao passo que a nova despesa real e direta terá um total de 7,5 trilhões de ienes aproximadamente, a maior parte dela ao longo dos próximos dois anos.
Embora o valor principal do pacote totalize 28,1 trilhões de ienes, que inclui parcerias público-privadas e outros valores que não são dispêndios diretos do governo e, portanto, não podem estimular o crescimento imediatamente, de acordo com analistas de mercado.
O dólar atingiu baixas de 101,47 em relação ao iene, o nível mais fraco desde 11 de julho e ficou em 101,68 às 09h55 GMT, ou 05h55 ET, uma queda de 0,7% no dia (USD/JPY).
2. Petróleo avança, mas permanece em tendência de baixa
Os preços do petróleo avançaram nesta terça, mas permaneceram em tendência de baixa em meio a sinais de aumento da produção nos EUA e entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo.
O petróleo dos EUA subiu 32 centavos, ou 0,8%, para US$ 40,38 por barril nas negociações da manhã em Nova York, ao passo que o Brent avançou 41 centavos, ou 0,97%, para US$ 42,55 por barril.
Os futuros de petróleo estão mais de 20% abaixo das altas de 2016, o nível de US$ 50 o barril, ficando tecnicamente em território que indica tendência à baixa, uma vez que sinais de uma recuperação na atividade de perfuração dos Estados Unidos combinados com um maior estoque de produtos combustíveis pesaram.
3. Ações mundiais operam em baixa com diminuição de sentimento
Os índices de ações futuros apontaram para uma abertura mais fraca na terça-feira de manhã, com os investidores aguardando um novo lote de relatórios de lucros corporativos e dados econômicos dos EUA, ao passo que observavam os preços do petróleo.
Enquanto isso, as bolsas europeias operaram em queda no pregão europeu desta terça-feira, impactadas pelas ações do setor bancário, uma vez que as preocupações com a saúde dos credores da região continuaram influenciando o sentimento.
No início do dia, as ações asiáticas caíram, devido a um dia em baixa em Wall Street.
4. Credit Suisse e Deutsche Bank devem sair do índice Euro STOXX 50
O credor suíço Credit Suisse Group AG (SIX:CSGN) e o gigante bancário alemão Deutsche Bank AG (DE:DBKGn) deixarão o índice das 50 maiores empresas blue-chip da Europa na próxima semana em mais um desastre para o setor.
Para o Deutsche Bank, será a primeira vez desde 1998 que ele não será mais um membro do Stoxx 50.
As ações de ambos ficaram no vermelho nesta terça-feira, com as do Credit Suisse caindo mais de 6% na Suíça e as do Deutsche recuando 3,5% em Frankfurt.
5. RBA corta taxa no nível mais baixo da história
O Banco Central da Austrália (RBA) cortou sua taxa de juros de referência em um quarto de ponto percentual, o nível mais baixo da história, para 1,50%, em resposta à baixa histórica da inflação e um mercado de trabalho em desaceleração.
Em sua declaração de política, o presidente do RBA, Glenn Stevens, disse que a economia mundial estava crescendo a um ritmo menor do que a média, com condições cada vez mais difíceis para diversas economias de mercado emergentes.
O dólar australiano caiu para US$ 0,7492 após a decisão do banco. Mais tarde, a moeda mostrou recuperação para US$ 0,7573, em meio a especulações de que o ciclo atual de flexibilização do banco tinha chegado ao fim.