Em uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas presidida pelo ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, na terça-feira, ele acusou os Estados Unidos de minar os princípios do multilateralismo. Lavrov, que presidiu a sessão de julho, enquanto a Rússia ocupa a presidência do órgão de 15 membros, afirmou que o Ocidente, liderado pelos EUA, está desmantelando a ordem global para conter países como Rússia e China.
Em seu discurso, Lavrov criticou os EUA por sua expectativa de "obediência inquestionável" de seus aliados, mesmo quando entra em conflito com seus interesses nacionais, rotulando essa demanda como uma ameaça direta ao multilateralismo e ao direito internacional. Ele sugeriu que os EUA estão promovendo uma "ordem baseada em regras" que se traduz essencialmente em "Rule America".
A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, respondeu descartando os comentários de Lavrov como "choramingando" e acusou a Rússia de não levar a sério a paz e a segurança internacionais, destacando o conflito em andamento na Ucrânia que começou com a invasão em grande escala da Rússia em fevereiro de 2022.
Somando-se às críticas à posição da Rússia, a embaixadora britânica na ONU, Barbara Woodward, condenou as ações da Rússia na Ucrânia como inconsistentes com os temas de justiça, democracia e sustentabilidade que a Rússia pretendia defender na reunião. Ela questionou a moralidade e a legalidade da tentativa da Rússia de anexar o território de outro país e o impacto da guerra em sua própria população.
O embaixador da China na ONU, Fu Cong, opinou sobre a discussão, pedindo clareza sobre as regras da chamada "ordem internacional baseada em regras" e expressando preocupação de que possa ser um esforço para estabelecer um sistema fora do direito internacional estabelecido, potencialmente legitimando padrões duplos e exceções.
A reunião, que se concentrou na cooperação multilateral para uma ordem mundial justa, democrática e sustentável, tornou-se uma plataforma para declarações fortes sobre governança global e o papel das nações poderosas na defesa ou desafio das normas internacionais.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.