O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou seu apoio ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e suas propostas fiscais, ao mesmo tempo em que garantiu que qualquer corte de gastos do governo não será em detrimento da população empobrecida. Durante entrevista coletiva na cúpula do G7, na Itália, neste sábado, Lula ressaltou a necessidade de evitar gastos desnecessários, mas deixou claro que os ajustes fiscais não onerariam os mais pobres.
O compromisso de Lula com a posição de Haddad vem como uma resposta à recente rejeição do Senado a uma medida de aumento de receita, que levou a uma queda nos preços de mercado e preocupações com a diminuição da influência de Haddad. O presidente defendeu seu ministro da Fazenda, afirmando: "Haddad nunca será enfraquecido enquanto eu for presidente porque ele é meu ministro da Fazenda, escolhido por mim e mantido por mim".
O presidente também criticou o foco da mídia no déficit fiscal do Brasil, sem destacar igualmente a questão dos juros altos em um ambiente de inflação baixa. Ele insinuou que aqueles que comemoram as políticas do Banco Central podem estar lucrando com o atual cenário de juros.
Já o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicado pela gestão anterior, recebeu homenagens na Assembleia Legislativa paulista nesta segunda-feira. Seu reconhecimento ocorre em meio a um cenário de redução dos juros brasileiros e da inflação que estão intimamente alinhados com a meta oficial. A próxima reunião do banco central para discutir as taxas de juro está agendada para 18 e 19 de junho, após uma descida de 325 pontos base desde agosto, elevando a taxa para 10,50%. A inflação anual no Brasil foi de 3,93% em maio, ligeiramente acima da meta de 3%.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.