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OTAN identifica lacunas críticas nas capacidades de defesa europeias

EdiçãoAhmed Abdulazez Abdulkadir
Publicado 24.07.2024, 06:11

A OTAN reconheceu deficiências significativas nos sistemas de defesa europeus que exigem revisões extensas e caras para garantir a preparação contra uma possível agressão russa. Os planejadores militares da aliança de 32 nações estão avaliando os requisitos mínimos de defesa necessários para implementar a maior atualização estratégica em três décadas, com os detalhes recentemente distribuídos aos governos membros.

A aliança pretende transformar esses requisitos mínimos em metas obrigatórias para que os países individuais contribuam para a defesa da Europa até o outono de 2025, coincidindo com uma reunião regular dos ministros da Defesa. A análise da OTAN identificou seis áreas críticas de preocupação: defesas aéreas e mísseis de longo alcance, níveis de tropas, suprimentos de munição, desafios logísticos e comunicações seguras no campo de batalha.

Os Estados Unidos, a potência proeminente dentro da OTAN, devem gastar US$ 967,7 bilhões em defesa em 2024, superando os gastos de outros estados membros. Com a eleição presidencial dos EUA se aproximando, a possibilidade de o ex-presidente Donald Trump, um crítico da Otan, retornar ao poder levou as autoridades europeias a reconhecer a necessidade de aumentar os gastos militares no continente.

O secretário de Defesa britânico, John Healey, falando na cúpula da Otan em Washington de 9 a 11 de julho, enfatizou que os membros europeus da Otan devem assumir maior responsabilidade por sua defesa, independentemente do resultado das eleições nos EUA. Autoridades da OTAN admitiram que gastos além da meta atual de 2% do PIB são provavelmente necessários para lidar com os déficits identificados, com 23 membros já atingindo ou superando essa referência.

A Alemanha, por exemplo, enfrenta um aumento substancial nos requisitos de defesa, incluindo a necessidade de expandir significativamente as defesas aéreas. O Ministério da Defesa alemão, no entanto, não comentou publicamente sobre esses planos confidenciais. Além disso, foram destacadas complexidades logísticas, como o transporte de tropas e equipamentos em vários sistemas ferroviários e a garantia de que as defesas cibernéticas sejam robustas o suficiente para evitar ataques de hackers em infraestrutura crítica.

Os planejadores militares da OTAN também desenvolveram um conjunto detalhado de indicadores de alerta precoce para detectar sinais de uma possível invasão russa. Essa previsão estratégica visa permitir o envio rápido e decisivo de tropas para combater quaisquer movimentos agressivos da Rússia. A prontidão europeia para mobilizar forças de combate ao primeiro sinal de conflito é crucial tanto para as capacidades de dissuasão como para as capacidades de resposta imediata.

A aliança está atualmente em seu estado de alerta mais alto desde a Guerra Fria, com o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, entre os que alertam sobre um possível ataque russo nos próximos cinco anos.

No entanto, o aumento dos orçamentos de defesa para atender a essas novas demandas pode enfrentar oposição pública, especialmente porque os cidadãos europeus enfrentam uma crise de custo de vida. O serviço de notícias e análises Eurointelligence previu uma possível reação política caso os governos priorizem os gastos com defesa em meio a cortes em outras áreas.

A urgência dessas atualizações de defesa é ressaltada pela mudança da OTAN de volta à sua missão principal de defender a Europa, um pivô de seu envolvimento mais recente em operações distantes, como no Afeganistão.

A complexidade e o âmbito das melhorias necessárias realçam os desafios que a OTAN enfrenta para reforçar a segurança europeia num cenário geopolítico cada vez mais incerto.

A Reuters contribuiu para este artigo.

Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.

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