Em um incidente chocante no sábado, o ex-presidente Donald Trump foi baleado na orelha durante uma tentativa de assassinato em um comício de campanha em Butler, Pensilvânia. O evento causou repercussões no cenário político, levantando sérias preocupações sobre as medidas de segurança em vigor para o candidato republicano.
Trump, que tem 78 anos, estava se dirigindo à multidão quando o tiroteio começou. Ele foi visto segurando sua orelha e, posteriormente, caindo de joelhos atrás do pódio. Agentes do Serviço Secreto rapidamente se aglomeraram para protegê-lo e, após cerca de um minuto, Trump ressurgiu com o rosto manchado de sangue, sinalizando seu desafio com o punho erguido e as palavras "Lute! Lutar! Lutar!"
A campanha de Trump comunicou mais tarde que ele estava "indo bem" e não havia sofrido ferimentos graves. O próprio Trump descreveu a provação em sua plataforma Truth Social, afirmando que uma bala perfurou a parte superior de sua orelha direita, causando sangramento significativo.
O Federal Bureau of Investigation (FBI) identificou o agressor como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, de Bethel Park, Pensilvânia. Crooks, um republicano registrado, foi morto a tiros por agentes do Serviço Secreto no local. O ataque também resultou na morte de um participante do comício e ferimentos graves em outros dois. Até agora, os policiais não estabeleceram um motivo para o tiroteio.
O incidente, ocorrido meses antes da eleição de 5 de novembro, onde Trump deve desafiar o presidente Joe Biden, gerou especulações entre os investidores de que as chances de Trump de recuperar a presidência podem aumentar. Espera-se que sua resposta ao ataque influencie os mercados de apostas na próxima semana.
Trump está programado para receber a indicação formal de seu partido na Convenção Nacional Republicana a partir de segunda-feira em Milwaukee.
A ocorrência marca o primeiro tiroteio de um presidente dos EUA ou candidato de um grande partido desde Ronald Reagan em 1981 e levou a uma investigação sobre os protocolos do Serviço Secreto. O Comitê de Supervisão da Câmara dos Deputados dos EUA convocou a diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, para uma audiência em 22 de julho para discutir o incidente.
Figuras políticas de ambos os partidos e líderes internacionais denunciaram a violência. O presidente Biden enfatizou a unidade contra tais atos, enquanto o presidente republicano da Câmara, Mike Johnson, e o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, ecoaram o sentimento de que a violência política não tem lugar na América.
A campanha de Biden suspendeu temporariamente seus anúncios de televisão e outras comunicações à luz do evento.
Essa tentativa de assassinato ocorre em meio a temores crescentes de violência política nos Estados Unidos, com uma pesquisa recente da Reuters/Ipsos indicando que dois terços dos americanos estão preocupados com possíveis distúrbios após a eleição.
Trump, que liderou o país de 2017 a 2021, recentemente enfrentou desafios legais, mas continua a afirmar, sem evidências, que os processos contra ele são esforços politicamente motivados do governo Biden para impedir seu retorno ao cargo.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.