BRASÍLIA (Reuters) - O Banco Central previu um crescimento do crédito no país de 14,2% este ano, ante estimativa de 11,9% feita em junho, conforme dados do seu Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira.
Agora, a expectativa é que o crédito às famílias suba 16,4% em 2022, contra expectativa anterior de 14,4%. Para as empresas, a elevação foi calculada em 11,2%, ante 8,5% no último relatório.
Para o estoque de crédito livre, em que as taxas são pactuadas livremente entre bancos e tomadores, o BC projeta agora uma expansão de 17,2% em 2022, contra alta de 15,2% antes. Para o crédito direcionado, que atende a parâmetros estabelecidos pelo governo, a perspectiva é de alta de 9,7% neste ano, contra 7% antes.
Nas contas do BC, que agora também apresenta previsões para 2023, a expansão do estoque de crédito no ano que vem será de 8,2%. Nesse caso, a autoridade monetária vê alta de 8,7% no crédito às pessoas físicas e de 7,4% no crédito às empresas.
No próximo ano, o estoque de crédito com recursos livres deve ter expansão de 9,6%, ao passo que o saldo com recursos direcionados deve subir 6,0%, completou o BC.
(Por Bernardo Caram)