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Brasil espera que cúpula climática COP30 impulsione ecoturismo

Publicado 03.04.2024, 15:51
Atualizado 03.04.2024, 15:55
© Reuters. Jovem pula na Baía de Guanabara, perto de navio de cruzeiro atracado no porto do Rio de Janeiro
17/03/2020
REUTERS/Ricardo Moraes

Por Anthony Boadle

BRASÍLIA (Reuters) - As autoridades brasileiras do setor de turismo esperam mudar a imagem do país como um mero paraíso de sol e praia ao sediar as negociações climáticas da ONU no ano que vem na cidade de Belém, na floresta amazônica, que se concentrarão na sustentabilidade ambiental e no fim do desmatamento para desacelerar o aquecimento global.

Espera-se que a cúpula aumente a atratividade do Brasil como destino de ecoturismo e aumente as viagens para a floresta amazônica e outros biomas que oferecem a maior biodiversidade do mundo, disse o ministro do Turismo, Celso Sabino.

Apenas 9% dos visitantes atuais do Brasil são ecoturistas, enquanto quase dois em cada três turistas vêm para praias, disse ele em uma entrevista no final da terça-feira.

"O turismo é essencial para a preservação das florestas e uma economia sustentável para as pessoas que vivem na floresta", disse Sabino.

Atrair mais viajantes ambientais e de aventura faz parte do plano do governo para aumentar o turismo geral no Brasil, que é baixo em comparação com outros países. O turismo contribui com menos de 8% do PIB do Brasil, em comparação com mais de 20% na Espanha, Portugal ou República Dominicana, disse ele.

Sabino está trabalhando na expansão dos voos para o Brasil e estará na feira Seatrade Cruise Global, em Miami, na próxima semana, para discutir o aumento do número de visitas de navios de cruzeiro aos portos brasileiros.

Todas as medidas para aumentar o turismo estrangeiro e doméstico são bem recebidas pelas empresas privadas que reclamam que o número de turistas permanece estagnado e abaixo do nível pré-pandemia.

"O Brasil tem vocação natural para ecoturismo pela sua biodiversidade única, das maiores do mundo", disse Marina Figueiredo, presidente-executiva da Braztoa, a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo.

© Reuters. Jovem pula na Baía de Guanabara, perto de navio de cruzeiro atracado no porto do Rio de Janeiro
17/03/2020
REUTERS/Ricardo Moraes

Os turistas de todo o mundo estão buscando novas experiências com a natureza e a vida selvagem, disse Figueiredo à Reuters.

"A COP30 é muito mais do que um evento. Estamos olhando uma oportunidade extremamente estratégica, uma vitrine para mostrar ao mundo que dá importância à sustentabilidade e à preservação da natureza", disse ela.

(Reportagem de Anthony Boadle)

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