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Café atinge máxima de mais de 6 semanas em NY com queda de estoques

Publicado 03.11.2023, 18:50
Atualizado 03.11.2023, 18:55
© Reuters. Trabalhador em lavoura de café na Costa Rica
9/01/2020
REUTERS/Juan Carlos Ulate
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NOVA YORK (Reuters) - Os contratos futuros do café arábica na ICE subiram para uma máxima de mais de 6 semanas nesta sexta-feira, impulsionados por uma queda nos estoques do produto na bolsa para uma nova mínima de 24 anos, enquanto os preços do cacau em Londres caíram ainda mais em relação ao pico recorde estabelecido no início da semana.

CAFÉ

* O café arábica dezembro fechou em alta de 5,55 centavos, ou 3,4%, a 1,709 dólar por libra-peso, depois de atingir uma máxima de 1,7135 dólar, maior valor em mais de seis semanas.

* Os negociantes disseram que os problemas de logística no Brasil levaram os torrefadores a recorrer aos estoques da bolsa.

* Os estoques certificados pela ICE caíram para 360.009 sacas na quinta-feira, o nível mais baixo em 24 anos.

* Os investidores financeiros mudaram de posições vendidas para compradas nos contratos futuros do arábica.

* Os negociantes notaram que o prêmio do primeiro mês em relação a março aumentou para cerca de 1,95 centavo de dólar por libra-peso, ante cerca de 1,60 centavo no fechamento de quinta-feira.

* O café robusta janeiro subiu 44 dólares, ou 1,9%, para 2.372 dólares a tonelada métrica.

CACAU

* O cacau em Londres caiu 14 libras, ou 0,4%, para 3.343 libras por tonelada métrica, distanciando-se ainda mais de um recorde de 3.385 libras estabelecido na segunda-feira.

* Os negociantes disseram que a margem para mais perdas parecia limitada, com o mercado sustentado pela perspectiva de um déficit global na temporada 2023/24, impulsionado pela menor produção na Costa do Marfim e em Gana.

AÇÚCAR

© Reuters. Trabalhador em lavoura de café na Costa Rica
9/01/2020
REUTERS/Juan Carlos Ulate

* O açúcar bruto março fechou em alta de 0,29 centavo, ou 1,1%, a 27,77 centavos de dólar por libra-peso.

* O açúcar branco dezembro subiu 12,60 dólares, ou 1,7%, para 757,60 dólares por tonelada.

(Reportagem de Nigel Hunt e Marcelo Teixeira)

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