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Exterior respalda maior queda do dólar ante real em quase 3 meses

Publicado 28.08.2020, 17:39
© Reuters. .

Por José de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar despencou quase 3% ante o real nesta sexta-feira, com expressivo movimento de zeragem de posições no mercado doméstico diante de novo rali em ativos de risco no exterior e de um tombo global do dólar, com investidores apostando em manutenção de estímulos monetários nos mundo por mais tempo.

O dólar à vista caiu 2,93%, a 5,4156 reais na venda. É a maior desvalorização diária desde 2 de junho (-3,23%). O patamar é o mais baixo desde 13 de agosto (5,3675 reais).

Na semana, o dólar caiu 3,41%. Em agosto, a moeda avança 3,78%, enquanto em 2020 sobe 34,95%.

Na B3, o dólar futuro caía 2,97%, a 5,4050 reais, às 17h08.

"O exterior foi um driver forte dos mercados (domésticos) hoje. O dólar está caindo no mundo e Wall Street renovando recordes. Isso está provocando um ajuste em ativos que estavam para trás, como os do Brasil", disse Roberto Serra, gestor sênior de câmbio da Absolute Investimentos. O mercado vinha elevando posições contrárias ao real diante do aumento do risco político doméstico, da queda da Selic a mínimas recordes e da contração econômica, combo que piorou a relação risco/retorno de investimentos na renda fixa brasileira. Esse contexto desestimulou entrada de capital no país e ajudou a pressionar o dólar para cima. Mas nesta semana alguns bancos estrangeiros divulgaram relatórios recomendando compra de real, citando, entre os motivos, a percepção de posições "sobrecarregadas" em venda de reais.

O Bank of America citou, por exemplo, que, pelos dados da B3, investidores domésticos elevaram suas posições contrárias ao real quase a patamares pré-reforma da Previdência --aprovada em outubro de 2019.

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Nesta sexta, o dólar caía contra todos os seus principais pares nesta sessão --com a queda mais forte sendo justamente contra o real--, em meio à avaliação do mercado de que a mudança de abordagem pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) em relação à sua política monetária pode significar longo período de baixas taxas de juros --o que deprime a atratividade do dólar como ativo para investimento. O dólar cedia 1,7% ante o peso mexicano, 1,5% contra a moeda da Nova Zelândia e 1,1% frente ao iene. O índice do dólar em relação a uma cesta de divisas caía 0,74%. Para a próxima semana, além do noticiário fiscal, o Bradesco (SA:BBDC4) chama atenção para os números do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, a serem divulgados na terça-feira. "O PIB deve ter recuado 8,9% no último trimestre, configurando a segunda queda consecutiva. O dado deve refletir a retração do consumo das famílias e da formação bruta de capital fixo, refletindo as medidas de distanciamento social e o elevado nível de incertezas do período", disse o banco em nota.

Últimos comentários

Afinal, mas o que predominou, exterior ou injeção do BC no TN ?
Ridiculo esses comentários...dolar sobe 15% em 30 dias e tudo bem, cai 2% em um dia.... DERRETE....afffff.....
exatamente, até parece que ele não bateu recorde histórico.
exatamente, até parece que ele não bateu recorde histórico.
Poderia existir um índice dólar so que voltado pra moedas de países emergente
Varios loss
Qualquer coisa boa é influência do exterior. As ruins, são sempre culpa do Bolsonaro. Jornalismo 100% imparcial.
dois
dois
sentei na giromba
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