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Governo envia projeto que altera cobrança de ICMS sobre combustíveis

Publicado 12.02.2021, 20:39
Atualizado 12.02.2021, 21:00

Agência Brasil - O presidente Jair Bolsonaro encaminhou ao Congresso Nacional um projeto de lei complementar para definir os combustíveis e lubrificantes sujeitos à incidência única do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Na prática, a medida, se aprovada como quer o governo federal, altera a forma de cobrança do ICMS, que é um imposto estadual.

Pela proposta, caberá ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz)definir as alíquotas no ICMS sobre combustíveis, que deverão "ser uniformes em todo o território nacional e poderão ser diferenciadas por produto". O Confaz é formado por integrantes do Ministério da Economia, incluindo o titular da pasta, Paulo Guedes, e todos os secretários estaduais de Fazenda. Essas alíquotas também serão, segundo dispõe o texto, "específicas, por unidade de medida adotada", que pode ser quilo ou litro, por exemplo. A proposta, na prática, torna o ICMS invariável por causa do preço do combustível ou de mudanças do câmbio. Segundo o projeto, qualquer aumento no valor do tributo só entrará em vigor 90 dias depois de anunciado, de modo a dar mais previsibilidade ao setor.

O projeto determina que cada estado e o Distrito Federal aprovem uma lei estadual instituindo a nova forma de cobrança 90 dias após a aprovação da lei federal complementar. Atualmente, o ICMS sobre combustíveis, cujas alíquotas variam de 12% a 35%, dependendo do estado, é cobrado a partir do preço médio do litro do combustível vendido na bomba e, por isso, seu custo costuma ser repassado ao consumidor final no preço do produto. De acordo com a Petrobras (SA:PETR4), 14% do preço final do diesel, que é o combustível usado no transporte de carga, representa o custo do ICMS. Outros 9% desse custo são formados por impostos federais, como a PIS/Cofins e a Cide (atualmente zerada no caso do diesel). Já a fatia que fica com a Petrobras representa cerca de 47% do preço final do diesel. Na composição da gasolina, cerca de 29% é a realização da Petrobras e os impostos (federais e estaduais) representam cerca de 44% do preço final do litro.

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Se a proposta for aprovada na versão apresentada pelo governo, os contribuintes do ICMS sobre combustíveis serão os produtores ou importadores de combustíveis e lubrificantes. De acordo com o projeto de lei, a base do cálculo do ICMS sobre combustíveis será a unidade de medida adotada na operação multiplicada pela quantidade de unidades objeto da operação.

Além do diesel e da gasolina, o projeto de lei complementar do Executivo federal prevê que a nova forma de cálculo do ICMS deverá ser aplicada também para o álcool combustível; querosenes combustíveis; óleos combustíveis; coques, de petróleo e de minerais betuminosos; resíduos de óleos, de petróleo e de minerais betuminosos; óleos lubrificantes, de petróleo ou de minerais betuminosos; hidrocarbonetos líquidos derivados de petróleo e hidrocarbonetos líquidos derivados de gás natural que possam ser utilizados em mistura mecânica para a produção de gasolinas ou de diesel, de acordo com as normas estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP); biodiesel; gás natural combustível; e gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha.

Ontem (11), durante sua live semanal nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro confirmou que entregaria o projeto e criticou a forma de cálculo do ICMS que, segundo ele, gera uma distorção na cobrança.

"O que se faz de 15 em 15 dias? Pega-se o valor médio do combustível e daí os governadores aplicam o percentual em cima daquilo. O ICMS não só incide em cima do preço do combustível na refinaria, mas incide também em cima do PIS/Cofins [imposto federal], incide em caso de existência de Cide [imposto federal], incide em cima da margem de lucro dos postos, incide em cima do custo da distribuição e incide em cima do próprio ICMS. Isso é uma loucura".

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Alta nos preços

Desde o início do ano, a Petrobras já reajustou o preço dos combustíveis cinco vezes. No caso do diesel, foram dois aumentos que acumulam alta de 11% do valor do produto nas refinarias. No caso da gasolina, a alta desde o início do ano acumula mais de 20%, com três aumentos consecutivos.

A Petrobras, estatal dominante no mercado de combustíveis, segue uma política de variação do preço dos combustíveis que acompanha a valorização do dólar e a cotação do petróleo no mercado internacional. Os reajustes são realizados de forma periódica nas refinarias.

Últimos comentários

Ainda falta resolver o problema da máfia de donos de postos com preços tabelados. O usuário acaba se tornando reféns desses bandidos.
Até que enfim um governo quer resolver este enorme problema à contragosto de governadores inaptos. Esta variedade de alíquotas entre Estados só aumenta os custos para a população. Parabéns!
Isto requer 2 acoes: aumento da concorrencia em toda cadeia E controle da voracidade da tributacao.
A proposta é boa. Pode dar uma redução no curto prazo de pelo menos 15% no preço final. Maaas, e os nobres deputados, senadores e governadores? Duvido que não esperneiem. Um outro ponto: ao repassar o icms apenas a cadeia produtiva, também não adianta repassar uma alíquota com o intuito de reverter a perda na ponta da cadeia, senão o preço não reduz, automaticamente a cadeia produtiva passa o valor ao atacado, e o atacado repassará ao varejo. Essa pauta dos combustíveis é um problema dos mais cabeludos de se resolver. Muitos interesses políticos envolvidos.
Doria f.d.p
E a BR segurando o preço, que está 15% abaixo do preço internacional. Quando venderem as refinarias aí o governo vai precisar zerar o ICMS.
Os ichhhhhiisssspeeerrrrtosss uniformizados de plantão, a cada década a espreita de um double income, com ganas por coçarem e gozarem escondidos atrás das moitas dos símbolos, brasões e bandeiras, lamberam as rodas,  dormiram décadas mamando nas bolas de berlim do estado, esqueceram que na terra tem muitos rios, mares e ares....mas nestes caminhos, seria muito difícil construir pedágios.
Transporte de Mercadoria quase q totalmente RODOVIARIO! Culpa de Bolsonaro!
Congresso não aprova. Se aprovar, STF derruba. A bandidagem é louca pra sugar o sangue do povo... Somos escravos de bandidos.
está na constituição
EC33
Por aí podemos constatar o grau de comprometimento dos parlamentares na defesa dos interesses da população e do progresso do Brasil. Quase 50% do valor que o povo paga nos combustiveis é imposto e margem de lucro de posto e distribuidor e ainda tem a desfaçatez de por a culpa do alto preço na Petrobrás. combustivel é um produto que afeta todas as cadeias produtivas o seu valor é repassado para todos os produtos.
O governo tem que mostrar servico pois se comprometeu com os caminhoneiros. Senao, nessa pegada de aumento de precos, vem paralisacao na certa
Muda o IR! Petro paga mais de 50% do total de tributos para a União o resto divide entre Estados e municípios. Faz uma política monetária decente para não sermos a pior moeda do mundo. Como dizia Lula, a culpa é dos outros.
já tem governdore se posicionando porque sabe que terão arrecadação diminuída, é irão apelar para o STF que vai dar ganho de causa para os estados, espere só pra ver, os governadores tem pavor de diminuição de impostos.
já tem governdore se posicionando porque sabe que terão arrecadação diminuída, é irão apelar para o STF que vai dar ganho de causa para os estados, espere só pra ver, os governadores tem pavor de diminuição de impostos.
Ninguém vai mudar o ICMS pq os parasitas precisam continuar mamando as custas do povo.
muda se precionarmos os estados .ou você concorda com a cobrança atual?acho correto essa mudança
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