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"Não há dinheiro": Milei dobra a dose com terapia de choque econômico na Argentina

Publicado 22.11.2023, 11:59
© Reuters. Presidente eleito da Argentina, Javier Milei
19/11/2023. REUTERS/Agustin Marcarian/File Photo

BUENOS AIRES (Reuters) - O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, mantém seus planos de uma terapia de "choque" econômico para solucionar as inúmeras crises do país, desde a inflação de três dígitos até o aumento da pobreza e a escassez de reservas em moeda estrangeira.

Em uma entrevista na noite de terça-feira, Milei disse que seu governo, que tomará posse em 10 de dezembro, terá que fazer cortes profundos nos gastos, algo que ele prometeu na campanha como parte de um plano de "motosserra" para reduzir os gastos do Estado.

"Não há dinheiro. Não há dinheiro", disse Milei ao meio de comunicação local Neura Media. "Se não fizermos um ajuste fiscal, caminharemos para uma hiperinflação. Teremos hiperinflação e teremos 95% de pobreza e 70% ou 80% de sem- tetos."

A Argentina, a segunda maior economia da América do Sul, está lutando contra uma inflação anual de 143% e reservas líquidas do banco central estimadas em um saldo negativo de 10 bilhões de dólares. Mais de dois quintos da população está na pobreza e uma recessão se aproxima.

Milei derrotou o ministro da Economia peronista, Sergio Massa, no segundo turno das eleições de domingo, em uma reprovação dos eleitores ao governo de centro-esquerda, que muitos culpam por alimentar a crise com gastos elevados, que sustentam milhões de pessoas mas que se mostraram insustentáveis.

O autodenominado anarcocapitalista Milei, que dividiu fortemente a opinião na Argentina e em outros países com planos de dolarizar a economia e fechar o banco central, disse que limitará o tamanho do Estado e teria um equilíbrio fiscal até o final de 2024.

© Reuters. Presidente eleito da Argentina, Javier Milei
19/11/2023. REUTERS/Agustin Marcarian/File Photo

"Farei um ajuste de choque e colocarei a economia em equilíbrio fiscal. Como me comprometi a não aumentar impostos, isso significa que farei isso cortando gastos", disse ele. Ele acrescentou que isso pode significar meses muito difíceis para o país.

"O equilíbrio fiscal não é negociável. O equilíbrio fiscal não está em debate. Eu demitirei o ministro que gastar demais."

(Reportagem de Horaci Soria)

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