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Padilha diz que governo deseja votar Perse no Senado ainda nesta semana

Publicado 29.04.2024, 14:42
© Reuters. Plenário do Senado
08/12/2021
REUTERS/Adriano Machado

Por Victor Borges

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta segunda-feira que o governo federal desejar votar o projeto sobre o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) no Senado ainda nesta semana e minimizou atritos entre o Executivo e o Legislativo.

Anteriormente, o Senado havia marcado para terça-feira uma votação do projeto que reformula o programa e estabelece um limite de 15 bilhões de reais para o montante de incentivos entre abril de 2024 e fevereiro de 2027.

"Vamos buscar confirmar esse acordo no Senado. Então é uma prioridade para o governo buscarmos ver se é possível votar ainda esta semana no Senado o Perse, baseado naquele mesmo relatório aprovado na Câmara", disse em entrevista a jornalistas após se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados na semana passada após um acordo entre governo e líderes parlamentares.

O Perse tem sido um ponto de discussão entre o governo, que busca impulsionar a arrecadação, e o Congresso, que tem apoiado a manutenção do benefício.

Padilha, no entanto, procurou minimizar a tensão na relação entre o Executivo e o Congresso, afirmando que a harmonia entre os Poderes não demanda, necessariamente, uma concordância entre as instituições, e destacando a contribuição do Congresso ao esforço fiscal.

"O ministro da Fazenda defende a saúde das contas públicas como se fosse um filho...como também eu, como parlamentar, considero natural eventuais reações do presidente do Congresso (senador Rodrigo Pacheco -- PSD-MG) de defender as posições do Congresso. Isso faz parte", disse.

"Por mais que possa ter posições diferentes em relação a alguns temas, não vai existir, da parte do presidente Lula, do seu governo, nenhum grama de atitude que afronte a qualquer Poder."

O governo, contudo, vem enfrentando dificuldades no Congresso, e Lula cobrou maior articulação com a Câmara por parte de Haddad e outros ministros.

Um nova frente de atritos, desta vez com Pacheco, surgiu depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal Cristiano Zanin, na quinta-feira, aceitou um pedido da Advocacia-Geral da União e concedeu liminar parcial para suspender trechos do projeto de lei que estende a desoneração da folha de pagamentos para municípios e 17 setores da economia.

A proposta, aprovada pelo Congresso no final do ano passado, foi posteriormente vetada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas teve esse veto derrubado pelos parlamentares.

© Reuters. Plenário do Senado
08/12/2021
REUTERS/Adriano Machado

Padilha também destacou como prioridade do governo no Congresso nesta semana a votação, na terça-feira, de uma alteração no arcabouço fiscal para antecipar uma liberação de gasto extra de 15 bilhões de reais para 2024, que está em análise na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

O arcabouço fiscal autorizou que, excepcionalmente em 2024, o governo reavaliasse o desempenho de suas receitas e liberasse gastos adicionais caso fosse observada uma arrecadação maior do que o previsto originalmente. A norma vigente estabelece que essa reavaliação seria feita em maio -- momento antecipado para março no projeto do Congresso.

"(A votação) é o compromisso do presidente da CCJ, que convocou a reunião da CCJ com esse ponto exclusivo. Então, vamos trabalhar para que seja votado amanhã mesmo, que possa inclusive ser encaminhado para a votação no próprio plenário do Senado", disse.

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