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Senadora da oposição pode assumir governo da Bolívia após renúncia de Morales

Publicado 11.11.2019, 20:42
Atualizado 11.11.2019, 20:46
Senadora da oposição pode assumir governo da Bolívia após renúncia de Morales

Por Daniel Ramos

LA PAZ (Reuters) - Uma senadora da oposição pode assumir a Presidência da Bolívia depois da renúncia de Evo Morales, que deixou o poder pressionado pela oposição e as Forças Armadas, deixando um vácuo institucional no país andino nesta segunda-feira.

Em meio a uma onda de confrontos entre apoiadores e opositores de Morales em La Paz, a segunda vice-presidente do Senado, Jeanine Añez, disse que está disposta a assumir temporariamente o governo.

"Assumirei o desafio apenas o necessário para convocar eleições transparentes, para que os bolivianos tenham certeza de que seu voto será respeitado", disse Añez em entrevista ao canal de televisão Red Uno, na qual não esclareceu quando isso poderia ocorrer.

Mas a renúncia de Morales deve ser aprovada pela Assembleia Legislativa, que por sua vez deve decidir os passos a seguir para conduzir a situação institucional.

Añez, presidente em exercício da Assembleia Legislativa, convocou uma sessão extraordinária para a tarde de terça-feira, para tratar da renúncia de Morales.

A situação na Bolívia gerou preocupação e críticas em todo o continente. O México, que nesta segunda-feira havia denunciado um "golpe" contra Morales, anunciou que lhe concederá asilo político por considerar que sua vida e integridade estavam em risco.

Milhares de manifestantes a favor de Morales marcharam em direção ao edifício do Poder Legislativo, levantando temores de um possível confronto com a oposição e a polícia.

Fontes policiais e legislativas disseram que a multidão vinha da cidade vizinha de El Alto, apesar de os manifestantes contra Morales terem montado barricadas por toda a cidade para impedir seu avanço.

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A Assembleia Legislativa, que é convocada pelas duas Casas do Congresso, recebeu na segunda-feira a carta de renúncia de Morales, na qual ele denunciou perseguições de "golpistas" a seus aliados e parentes.

Segundo a legislação boliviana, na ausência do presidente e do vice-presidente --que renunciou junto com Morales--, o presidente do Senado se encarregaria provisoriamente de liderar o país e, se não for possível, o presidente da Câmara dos Deputados. Mas no domingo ambos renunciaram, assim como o vice-presidente do Senado.

A crise na Bolívia se acelerou na manhã de domingo com um relatório da Organização dos Estados Americanos (OEA) que indicava que as eleições de 20 de outubro deveriam ser anuladas para dar lugar a novas eleições, depois de encontrar "irregularidades" que questionavam a vitória de Morales.

O órgão se reunirá na terça-feira de maneira especial para analisar a situação na Bolívia.

Depois de convocar novas eleições, Morales anunciou sua renúncia no domingo para reduzir a violência que tomou conta do país andino e denunciou um "golpe de Estado" contra ele.

Nesta segunda, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a renúncia de Morales preserva a democracia no país e envia um forte sinal aos "regimes ilegítimos" da Venezuela e da Nicarágua.

(Reportagem de Daniel Ramos, Gram Slattery e Mónica Machicao)

Últimos comentários

Golpe é ficar 13 anos no poder e ainda fraudar as eleições para ficar mais tempo.Só não enxergam que isso é ditadura quem não quer!O povo da Bolívia foi liberto!
Esse Trump é um fanfarrão quando menciona a Venezuela e Nicarágua esquecendo do Chile onde o pau tá comendo há mais de 1 mês...kkk
Valdir, no Chile troca-se de presidente de 4 em 4 anos, pois é uma democracia. Já na Venezuela e/ou Nicarágua, não! A Bolívia estava sob ditadura, Evo Morales estava no poder há 13 anos e ainda sabotou as eleições para ficar mais tempo, era um ditador metido a democrata progressista, mas sempre aparecia nas reuniões do Foro de SP.
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