Por Brendan O'Brien
CHICAGO (Reuters) - Os preços da soja em Chicago subiram para uma máxima de dois meses nesta quarta-feira, depois que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou uma reportagem da Reuters de que a China registrou suas maiores compras de soja nos EUA em um único dia desde pelo menos o final de julho.
As condições climáticas desfavoráveis no Brasil também tiveram impacto, disseram traders.
Enquanto isso, o milho subiu, com traders e fundos se posicionando antes dos relatórios mensais de oferta e demanda do USDA, previstos para serem divulgados na quinta-feira.
O trigo recuperou-se devido às novas preocupações sobre o corredor de exportação do Mar Negro, depois de autoridades ucranianas terem dito, nesta quarta-feira, que um míssil russo danificou um navio civil com bandeira da Libéria que entrava num porto do Mar Negro, na região de Odesa.
O contrato de soja mais ativo na Bolsa de Chicago (CBOT) subiu 3,75 centavos a 13,6575 dólares por bushel.
O USDA confirmou vendas privadas de 433.000 toneladas de soja dos EUA para a China, outras 132.000 toneladas para destinos desconhecidos e 344.500 toneladas de soja também para destinos desconhecidos, todas para entrega na temporada de comercialização de 2023/24, que começou em 1º de setembro.
O trigo subiu 22 centavos a 5,9225 dólares por bushel e o milho subiu 7,5 centavos, a 4,76 dólares o bushel.
(Reportagem de Brendan O'Brien, em Chicago)