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Dólar abandona queda e fecha em alta com nova piora externa

Publicado 11.05.2022, 17:06
Atualizado 11.05.2022, 17:45
© Reuters. Notas de dólar
14/02/2022
REUTERS/Dado Ruvic
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Por José de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar mostrou vaivém ao longo da manhã nesta quarta-feira, chegou a operar em firme queda, mas virou perto do encerramento do pregão no mercado à vista e fechou em alta, com as operações domésticas contaminadas pela piora de humor nos mercados internacionais, ainda por temores sobre recessão global em meio a perspectivas de altas mais fortes dos juros pelo mundo.

O dólar spot terminou com ganho de 0,22%, a 5,1455 reais na venda. A cotação agora está a um triz de tocar sua média móvel de 100 dias, que se superada poderá acionar no mercado ordens automáticas de compras de dólares, retroalimentando os ganhos da moeda. Desde o fim de abril o dólar já opera acima da média móvel de 50 dias.

A divisa tomou fôlego de forma paulatina a partir do começo da tarde. Ainda pela manhã, chegou a oscilar entre 5,1723 reais (+0,74%) e 5,093 reais (-0,80%).

Ruídos locais sobre pressões por aumentos de salários do funcionalismo público e renovados comentários sobre o teto de gastos tampouco ajudaram a promover alívio sustentado no dólar, que só não subiu mais barrado pelo fortalecimento das commodities nesta sessão.

De toda forma, as compras prevaleceram, movimento que coincidiu com nova deterioração nas praças globais.

Em Nova York, o índice de tecnologia Nasdaq, que subiu 0,91% no pico do dia, fechou em queda de 3,18%. O dólar chegou a recuar 0,50% contra uma cesta de pares, mas virou e operava em leve alta de 0,1% no fim da tarde. E os juros dos títulos do Tesouro dos EUA --considerados os ativos mais seguros do mundo-- abandonaram altas de mais cedo e passaram a cair, refletindo demanda de investidores por liquidez e fuga de risco.

© Reuters. Notas de dólar
14/02/2022
REUTERS/Dado Ruvic

O mercado concentrou-se nesta quarta em dados de inflação dos EUA, que aparentemente trouxeram sinais de que o aumento dos preços pode ter chegado ao pico. Mas a leitura acima do esperado na comparação anual serviu de lembrete de que as pressões inflacionárias estão longe de abrandamento, o que mantém o banco central dos EUA no caminho certo para restringir ainda mais a oferta de dólares do sistema.

O dia foi de inflação também no Brasil, com más notícias. O IPCA atingiu a taxa mais alta para abril em 26 anos e ultrapassou a marca de 12% em 12 meses, com os preços dos combustíveis e dos alimentos continuando a pressionar o bolso dos consumidores.

A força do dólar é um "call" compartilhado pela gestora Gauss Capital. "A posição comprada em dólar diversifica a carteira contra riscos de recessão global potencialmente catalisados pelo conflito na Europa, lockdowns em Shanghai ou aperto excessivo de juros pelo Fed", disseram gestores em carta mensal.

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