As atualizações de ações escolhidas pela IA em junho já estão disponíveis.
Veja novidades em Titãs da Tecnologia, com alta de 28,5% no acumulado do ano.
Ver a lista completa

Dólar cai a R$ 4,72, menor nível do ano, com Fed e melhora de rating do Brasil

Publicado 26.07.2023, 14:37
© Reuters Dólar cai a R$ 4,72, menor nível do ano, com Fed e melhora de rating do Brasil
USD/BRL
-
BBAS3
-
DXY
-

O dólar à vista recuou 0,46% em relação ao real nesta quarta-feira, 26, a R$ 4,7282 - a nova mínima do ano no fechamento e o menor nível desde 20 de abril de 2022 (R$ 4,6204). A queda refletiu o otimismo do mercado com a perspectiva de que o aumento de 25 pontos-base nos {{ecç-168||juros}} americanos anunciado hoje tenha marcado o fim do ciclo de aperto, além da melhora do rating brasileiro pela Fitch, de BB- para BB (BVMF:BBAS3).

Essa combinação de fatores manteve a moeda americana em queda em relação ao real ao longo de quase todo o pregão, exceto por uma leve alta no início da sessão, quando tocou a máxima de R$ 4,7554 (+0,07%). Na mínima, recuou até R$ 4,7230 (-0,57%).

A melhora do rating brasileiro pela manhã firmou a divisa americana em queda ante o real, mas foi na etapa vespertina do pregão que o movimento se aprofundou, após a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed). Em linha com o esperado pelo mercado, o banco central americano aumentou os juros em 25 pontos-base, à faixa de 5,25%-5,50%, e não sinalizou um novo aumento iminente nas taxas.

Na coletiva após a decisão, o presidente do Fed, Jerome Powell, optou por não descartar, mas também não cravar, a chance de uma nova alta de juros em setembro - o que animou a ala do mercado que acredita que o aumento de juros hoje tenha marcado o fim do ciclo de aperto. Powell afirmou que as próximas decisões vão depender de dados e considerou que elevar os juros até que a inflação volte à meta seria uma "estratégia errada."

"Ele não traçou um viés de alta, só falou que iria analisar os dados. E, só de não traçar um viés, o mercado entende que não haverá mais subidas de juros, tanto que isso causou uma queda do dólar contra outras moedas fortes", afirma o economista-chefe da Frente Corretora, Fabrizio Velloni, lembrando da baixa de 0,33% anotada pelo índice DXY nesta quarta-feira, a 101,015 pontos.

Para o chefe da tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, a decisão do Fed acabou servindo como um "não-evento" na sessão, uma vez que a alta de 25 pontos-base ficou em linha com o esperado e que as declarações de Powell deram poucas pistas sobre o futuro da política monetária. Isso, combinado à melhora do rating brasileiro, abriu espaço para valorização do real.

"A verdade é que, sem notícias ruins da economia internacional, a tendência é de vermos o dólar escorregando até um nível perto de R$ 4,70", diz Weigt. Para o especialista, a melhora do rating brasileiro pela Fitch pode ter um efeito positivo para os ativos brasileiros, embora ele deva ser limitado, uma vez que o País continua distante do grau de investimento, que é mais atrativo para investidores institucionais.

Velloni, da Frente, afirma que o aumento da nota de crédito soberano do País pode resultar na atração de mais investimentos estrangeiros. Para o analista, o mais provável é que o dólar se mantenha em torno de R$ 4,75 enquanto o mercado aguarda não apenas a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) da próxima quarta-feira, 2, mas também a retomada da agenda legislativa a partir de 1º de agosto.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.