O dólar desacelerou a alta há pouco no mercado doméstico, respondendo a sinais de ingresso de fluxo cambial, afirma o operador Hideaki Iha, da corretora Fair. Segundo ele, o mercado quase se descolou da valorização do dólar no exterior devido a ingressos que podem ser decorrentes da emissão de US$ 300 milhões da CSN (SA:CSNA3) e também de investidores estrangeiros para a Bolsa em meio à liquidez global e possibilidade de novas vacinas contra covid-19 em futuro breve.
Iha acrescentou que pode estar pesando em segundo plano também um provável socorro do BC para dar liquidez ao mercado no fim deste ano, seja pela perspectiva de demanda de bancos, para cumprir a exigência de compra de US$ 15 bilhões para enquadramento à regra cambial anual, e por esperadas remessas sazonais de capital ao exterior que costumam aumentar nos meses de novembro e principalmente dezembro.
Às 10h18, o dólar à vista subia a R$ 5,4235, ante máxima em R$ 5,4560 (alta de 1,17%).
O dólar futuro de dezembro ganhava 0,11%, a R$ 5,4255, ante máxima intradia a R$ 5,4615 (alta de 0,77%).