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Dólar cai mais de 1% com melhora na perspectiva de crédito do Brasil e após Fed

Publicado 02.05.2024, 09:29
Atualizado 02.05.2024, 10:20
© Reuters. Nota de dólar
22/06/2017 illustration photo.   REUTERS/Thomas White/Illustration
USD/BRL
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Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar caía mais de 1% nesta quinta-feira depois que a agência de classificação de risco Moody's elevou a perspectiva de crédito do Brasil, enquanto o ambiente internacional se mostrava favorável a risco após o Federal Reserve ter reforçado a visão de que cortará juros este ano.

Às 10h10 (de Brasília), o dólar à vista caía 1,16%, a 5,1324 reais na venda. Na B3 (BVMF:B3SA3), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,33%, a 5,148 reais na venda.

A Moody's reafirmou na quarta-feira a classificação de risco de crédito do Brasil em Ba2 e alterou a perspectiva do país de "estável" para "positiva", conforme comunicado da agência de rating.

De acordo com a Moody's, a alteração da perspectiva para "positiva" é sustentada pela avaliação de que "um crescimento mais robusto, combinado com um progresso contínuo, embora gradual, em direção à consolidação fiscal, pode permitir a estabilização do peso da dívida do Brasil".

Vários participantes do mercado citaram esse desdobramento como positivo para os ativos brasileiros, embora tenham destacado que isso não significa que é possível baixar a guarda em relação à saúde fiscal do país, com a própria Moody's citando "solidez fiscal ainda relativamente fraca".

O Inter disse em relatório a clientes que o fato de o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter atribuído a melhora da perspectiva de crédito ao trabalho em conjunto dos Três Poderes mostra intenção de atenuar os atritos entre governo e Congresso. A estabilidade institucional é fator de apoio para o apetite por risco doméstico.

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Enquanto isso, no exterior, as autoridades do Fed decidiram na quarta-feira por unanimidade manter a taxa de juros na faixa de 5,25% a 5,5% em que está desde julho. E, embora o chair do Fed, Jerome Powell, tenha indicado que a inflação elevada pode atrasar o esperado corte de juros, ele se recusou a referendar discussões de que a taxa poderia na verdade ser elevada de novo.

Guilerme Esquelbek, da Correparti Corretora, disse que a fala de Powell trouxe alívio para os mercados internacionais, que recentemente adiaram ou até mesmo descartaram as apostas em afrouxamento monetário pelo banco central norte-americano neste ano.

Juros mais altos nos EUA jogam a favor do dólar, já que tornam os rendimentos norte-americanos mais atraentes para investidores estrangeiros.

Na sexta-feira, o relatório de emprego fora do setor agrícola dos EUA entrará no foco dos investidores, pois pode fornecer mais pistas sobre a saúde da economia e a necessidade de cortes de juros.

Na última sessão, o dólar à vista fechou o dia cotado a 5,1927 reais na venda, em alta de 1,52%.

Últimos comentários

melhoria de crédito para um país que só aumenta gastos e dívidas? parece piada
Na contra mão de tudo que o mercado e seus associados e imprensa amiga diz e divulga, temos uma melhora de expectativas por uma agencia de risco. Tem analistas, tamanha arrogância, que diz não saber como chegaram a isso. Preferem as noticias ruins. Tem algo mais importante pois o Brasil foi o segundo colocado em 2023 em receber investimentos, só perdendo para os EUA e passando a China. Dia sim, outro também vemos analistas criticando o tal custo Brasil, perdendo investimentos. Os filhos de Wall Street daqui, só enxergam e divulgam o que querem. Não vamos ser Polianas, temos muito o que fazer e deveriamos começar tentando desmascarar os interesses do mercado financeiro, que não são os mesmos do país, pois investem no quanto pior, melhor e querem continuar sendo a pátria do maior juro real do mundo. A atuação da imprensa chega a ser constrangedora, como exemplo hoje um noticiario matinal da Globonews entrevistou presidente da febraban, Isaac Sidney, que ficou discursando para um bando de palermas no estudio, defendendo o interesse da classe. Beira ao ridiculo.
Para quem tem milhões e pode receber mais de 10% de juros garantidos, sem risco de empreender, é bom demais. O Brasil é um paraíso. Imagine você com 100 milhões aplicados em renda fixa, rendendo mais de 10 milhões por ano, pode gastar 5 milhões por ano que o dinheiro ainda continuará rendendo acima da inflação.
Não acredito em agências, não acredito na ciência, não acredito no mercado, não acredito na vacina, não acredito na urna eletrônica, mas acredito que a Terra é plana e Bozo não é ladrão... Esse gado é a alegria do Bombeiro Aristides!! HAHAHAHAHAHAHA
Vixe se mata então kkkkk
acreditam nas histórias que os pastores contam.... Waldomiro vende até feijões mágico pra essa turma.
O golpe ta aí, cai quem quer....kkkk. Rombo de 1 Trilhão nas conta públicas. Depois que essas agencias quebraram o mundo em 2007/2008 com sub-prime, só pessoas muito burr4s ainda levam em conta. Pra quem não sabe, foram ele que atribuíram altas notas aos títulos do sub-prime e fizeram o mundo inteiro comprar. Os tubarões apenas aproveitam a agitação das sardinhas pra levantar um pouco e desovar ainda mais.
rombo maior tá no teu cérebro, o vazio é maior do que muitos buracos negros do Universo.
Estrangeiros voltando a aplicar recursos no Brasil, pós Moody's.
E só entrar comprado , que eles vendem tudo sera uma queda expressiva em maio e junho. Dívida pública além do limite e crescimento vai estar bem abaixo.
Estrangeiro pode até estar mais otimista com o Brasil, mas internamente temos os bancões e corretoras que atuam para o quanto pior melhor para eles ganharem dinheiro. Manipulam os indíces e cotações e ninguém pode fazer nada contra eles.
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