Por Geoffrey Smith
Investing.com - O dólar estava misto em comparação a moedas de mercados desenvolvidos no início do pregão na segunda-feira (17), após ter atingido uma nova máxima de quatro meses ao longo da noite.
A moeda norte-americana também estava um pouco mais fraca em comparação com o iuan chinês, após o Banco Popular da China acrescentar mais uma a suas extensas medidas de estímulo desde o surto de coronavírus, reduzindo a taxa de financiamento de médio prazo para uma mínima recorde.
As medidas dinamizaram ainda mais os mercados de ativos da China, trazendo o índice de ações para onde estava antes do feriado de Ano Novo, mas não ajudaram muito a diminuir a incerteza em relação ao destino da economia chinesa que luta contra o surto do vírus.
, the dollar index, which tracks the dollar against half a dozen developed-market currencies, was at 99.007, thanks largely to gains against the Japanese yen in the wake of data showing that the Japanese economy shrunk at an annual pace of 6.3% in the fourth quarter.
Às 10h20 (horário de Brasília), o índice dólar, que compara o dólar a seis moedas de mercados desenvolvidos, estava em 99,17, graças em grande parte a ganhos em comparação com o iene japonês após a divulgação de dados que mostram que a economia japonesa encolheu a um ritmo anual de 6,3% no quarto trimestre.
O número foi muito pior do que os 3,7% esperados e vieram depois de um aumento nos impostos de consumo do país em outubro.
"A anualização sempre exagera tendências", disse o economista chefe da UBS Wealth Management Paul Donovan na manhã de hoje, destacando o impacto pontual de um aumento do imposto sobre vendas em outubro e de um subsequente tufão.
Às 10h20, o par USD/JPY estava em 109,88, alta de 0,12%. O dólar também estava um pouco mais forte em comparação com a libra, em US$ 1,3018, enquanto o par EUR/USD subiu após as mínimas da semana passada para US$ 1,0838.
Espera-se que o pregão seja relativamente tranquilo hoje, não apenas por causa do feriado norte-americano de Dia dos Presidentes, mas também por importantes pesquisas de sentimento de negócios no fim da semana. Os índices "Flash" da IHS Markit estão previstos para sexta-feira.
O analista da Nordea Martin Enlund argumentou em uma nota no final de semana que o euro pode estar se aproximando de quedas no curto prazo.
"Os dados são terríveis na Alemanha, mas talvez nós não devêssemos nos importar tanto com isso?", escreveu Enlund, acrescentando que a pesquisa Ifo, normalmente muito confiável, "sugere que estamos próximos do pico de negatividade em relação aos dados alemães."
No entanto, ele reconhece um risco de que o declínio do euro poderia estimular tarifas adicionais dos EUA do presidente Donald Trump, algo que poderia impedir qualquer recuperação do euro em curso.