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Por Miguel Pereira e Catarina Demony
LISBOA (Reuters) - Márcia Leandro mudou-se do Brasil para Portugal há seis meses com um objetivo: graduar-se como chef de cozinha. Mas a crise imobiliária de Portugal atrapalhou os seus sonhos e a forçou a viver em uma barraca.
Márcia, que tem 43 anos, e Andreia Costa, sua vizinha em um acampamento improvisado num terreno baldio nos arredores de Lisboa, marcharam ao lado de milhares de portugueses neste sábado em um protesto contra o aumento dos aluguéis e dos preços das casas alimentados pela crescente gentrificação e pelo turismo recorde.
Portugal é um dos países mais pobres da Europa Ocidental, com um salário médio mensal de cerca de 1.200 euros (ou 1.268 dólares).
Um aumento de 65% nos aluguéis imobiliários em Lisboa desde o início do boom do turismo em 2015 tornou os apartamentos inacessíveis para muitas pessoas.
Os preços de venda dispararam 137% nesse período, segundo os especialistas em dados habitacionais Confidencial Imobiliario.
Os imigrantes e outros trabalhadores precários são particularmente vulneráveis. Os brasileiros, que representam 40% da comunidade imigrante de Portugal, ganham em média 20% menos que os portugueses, segundo o Observatório das Migrações. Muitos recebem menos do que o salário mínimo mensal oficial, de 760 euros.
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