RIO DE JANEIRO (Reuters) - O chefe de milícia Luis Antonio da Silva Braga, conhecido como Zinho, foi preso em uma operação conjunta da Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro e da Superintendência da Polícia Federal no Estado, informou o governo estadual.
Ele estava foragido desde 2018, e tinha ao menos 12 mandados de prisão em aberto.
Segundo o governo do Rio, a prisão do criminoso foi negociada entre os defensores de Zinho e a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública. Zinho se apresentou na noite do domingo, na Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro. O miliciano foi levado para um presídio de segurança máxima do Rio.
Foi Zinho quem comandou recentes ações criminosas que pararam a Zona Oeste da Capital. Os ataques a mais de 30 ônibus, carros de passeio e trens aconteceu após a morte do sobrinho dele, peça importante no grupo paramilitar.
“Essa é mais que uma vitória das polícias e do plano de segurança, mas da sociedade. A desarticulação desses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso provam que estamos no caminho certo“, disse o governador Cláudio Castro (PL).
O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, também comemorou a prisão do miliciano.
“A PF prendeu hoje, dia 24 de dezembro, no final da tarde, o miliciano mais procurado, líder da milícia que domina a zona oeste do Rio de Janeiro. Parabéns à @policiafederal! É trabalho, trabalho e trabalho”, disse Cappelli na plataforma X, antes conhecida como Twitter.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)