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Plano de trégua de um mês em Gaza avança; Israel segue com ofensiva em Khan Younis

Publicado 24.01.2024, 08:33
© Reuters. Soldados israelenses operam na Faixa de Gaza
 23/1/2024   Divulgação via REUTERS

Por Andrew Mills, Nidal al-Mughrabi, Ahmed Mohamed Hassan e Dan Williams

DOHA/GAZA/JERUSALÉM, 24 Jan (Reuters) - Israel e Hamas fizeram algum progresso em direção a um acordo sobre cessar-fogo de 30 dias em Gaza, quando reféns israelenses e prisioneiros palestinos seriam libertados, disseram fontes à Reuters, enquanto Israel prosseguia com seu ataque contra a principal cidade do sul de Gaza.

Há semanas, Catar, Estados Unidos e Egito têm se deslocado entre Israel e o grupo militante que governa Gaza, tentando intermediar os termos de uma pausa nos combates, o que também permitiria a entrada de mais alimentos e suprimentos médicos.

Mas os dois lados continuam em desacordo sobre como acabar permanentemente com a guerra em Gaza, e o Hamas se recusa a avançar até que isso seja resolvido, disseram as fontes.

O porta-voz israelense, Eylon Levy, disse na terça-feira que não haveria cessar-fogo que deixasse o Hamas no poder e reféns em Gaza, após o ataque transfronteiriço do grupo militante em 7 de outubro, no qual cerca de 1.200 israelenses foram mortos.

Autoridades de saúde palestinas afirmam que pelo menos 25.700 habitantes de Gaza foram mortos desde então, e milhares de outras pessoas podem estar sob escombros dos edifícios destruídos.

O Departamento de Estado dos EUA e a Casa Branca, o Ministério das Relações Exteriores do Catar e o Serviço de Informações do Estado do Egito não responderam imediatamente aos pedidos de comentários sobre as perspectivas de um novo acordo de cessar-fogo, após uma trégua de uma semana em novembro.

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Em sua maior operação em um mês, as forças israelenses prosseguiam com a captura da cidade de Khan Younis, onde centenas de milhares de palestinos deslocados estão se abrigando após deixarem o norte - o foco inicial da guerra.

Na terça-feira, tanques israelenses fecharam a estrada de Khan Younis em direção à costa do Mediterrâneo, bloqueando a rota de fuga para os civis que tentam chegar a Rafah, no extremo sul de Gaza, na fronteira com o Egito - agora lotada com mais da metade dos 2,3 milhões de habitantes do enclave.

Os militares disseram na quarta-feira que mataram "numerosos" esquadrões de homens armados "com franco-atiradores, tanques e fogo aéreo" no oeste de Khan Younis, um novo foco de suas operações, próximo aos dois principais hospitais da cidade.

Israel afirma ter matado cerca de 9.000 militantes no total, um número que a Reuters não pôde verificar. As autoridades do Hamas descartaram os números israelenses como uma tentativa de "retratar uma vitória falsa".

A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino disse na quarta-feira que três pessoas deslocadas foram mortas e outras duas ficaram feridas no portão de sua sede em Khan Younis.

O porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, Ashraf Al-Qidra, acusou Israel de ter como alvo o Hospital Nasser, a maior instalação médica ainda em funcionamento, dizendo que os ataques estavam bloqueando o acesso de médicos e pacientes e ameaçando colocá-lo fora de ação.

"A ocupação está colocando em risco a vida das equipes médicas, dos pacientes, dos feridos e dos deslocados em vários hospitais de Khan Younis", disse ele.

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Israel afirma que os combatentes do Hamas operam dentro e ao redor dos hospitais, o que é negado pela equipe do hospital e pelo Hamas.

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