🎁 💸 É grátis! Copie a lista de ações mais lucrativas da carteira de Warren Buffett, com lucro de +49,1%Copiar carteira

Relatório final de PL das fake news retira proposta de criar agência reguladora de plataformas

Publicado 28.04.2023, 09:44
© Reuters. Logo da Meta, dona do Facebook e do Instagram 
22/05/2022.
REUTERS/Arnd Wiegmann/File Photo/File Photo/File Photo
GOOGL
-
META
-
GOOG
-
M1TA34
-
GOGL34
-
GOGL35
-
SNAP
-

(Reuters) - O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), relator do projeto de lei das fake news na Câmara dos Deputados, protocolou na noite de quarta-feira o texto da proposta sem a previsão de criação de uma agência reguladora para fiscalizar as plataformas de redes sociais no país.

O texto cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet e estabelece regras para e obrigações a serem cumpridas pelas plataformas de redes sociais, aplicativos de mensagem e ferramentas de busca na sinalização e retirada de contas e conteúdos considerados criminosos.

"Ontem, depois de três anos de inúmeros debates, apresentamos o relatório final do PL de combate às fake news. O texto deve ser votado na terça-feira. Estou convicto que aprovaremos a regulação, valorizando a liberdade, a responsabilidade e a transparência nas redes", escreveu o parlamentar em sua conta no Twitter.

A proposta deve ser analisada pela Câmara na terça-feira da próxima semana depois de ter sua urgência aprovada pelos deputados. Caso seja aprovada na Casa, o texto deverá ainda ser analisado pelo Senado.

Em entrevista nesta sexta à CNN Brasil, Orlando Silva avaliou haver um ambiente positivo para a tramitação da proposta.

"Na próxima terça-feira nós teremos um ambiente que poderá permitir a aprovação desse texto. Esse será nosso esforço, continuar conversando durante o fim de semana para que possamos ter a aprovação final do projeto", disse o parlamentar.

A proposta tem atraído críticas de grandes multinacionais de tecnologia. Para Marcelo Lacerda, diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas do Google (NASDAQ:GOOGL) Brasil, a proposta protege quem produz desinformação, coloca em risco o acesso e a distribuição gratuita de conteúdo na internet e "traz sérias ameaças à liberdade de expressão".

© Reuters. Logo da Meta, dona do Facebook e do Instagram 
22/05/2022.
REUTERS/Arnd Wiegmann/File Photo/File Photo/File Photo

"A proposta atual traz várias disposições que determinam um 'dever de cuidado' a ser executado preventivamente pelas plataformas, principalmente, no que se refere aos conteúdos considerados ilegais pela proposta. Se o texto avançar assim, empresas de tecnologia terão que filtrar e moderar conteúdos considerando uma análise legal e assumindo uma função exercida tradicionalmente pelo Poder Judiciário", escreveu Lacerda no blog do Google.

O projeto de lei das fake news ganhou força após as redes sociais serem usadas para convocação e incitação dos ataques às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro e de investigações mostrarem que publicações nas plataformas também incentivaram ataques a escolas, como os ocorridos em São Paulo, quando uma professora foi morta por um aluno a facadas, e em Blumenau (SC), quando um homem usando uma machadinha matou quatro crianças.

 

(Por Eduardo Simões e Fernando Cardoso. Edição de Flávia Marreiro)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.