🚀 ProPicks IA alcança +34.9% de retorno!Saiba mais

TSE rejeita duas ações contra campanha de Lula na eleição de 2022

Publicado 19.10.2023, 16:11
© Reuters. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto
22/09/2023
REUTERS/Adriano Machado

BRASÍLIA (Reuters) - O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou nesta quinta-feira duas ações apresentadas pela campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro contra a chapa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por supostos abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação na eleição do ano passado.

Na primeira Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), Bolsonaro e sua coligação acusavam Lula e seu vice, Geraldo Alckmin, de terem cometido abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação por suposto impulsionamento irregular de propaganda eleitoral e possível desinformação durante a campanha.

Os autores da Aije argumentavam que os candidatos lançaram mão de impulsionamento ilícito de propaganda eleitoral, por meio da ferramenta Google (NASDAQ:GOOGL) Ads, para divulgar anúncios pagos que estariam, nas palavras deles, dissimulando a verdade dos fatos.

O relator do caso, corregedor-geral da Justiça Eleitoral Benedito Gonçalves, lembrou que há precedentes na Corte sobre o tema, e que é permitido o uso da priorização paga de resultados de busca desde que eles confiram destaque positivo a determinada candidatura e que o conteúdo seja identificado como anúncio pago, entre outros pontos.

"Não foi demonstrada a ocultação de páginas por conveniência eleitoral, bem como não foi demonstrado que o conteúdo de destino falseava a verdade e que a contratação do anúncio foi capaz de alterar o padrão de funcionamento do Google Ads. Fato é que os investigantes nunca estiveram próximos de comprovar a alegada manipulação do eleitorado”, argumentou o relator.

O advogado da defesa de Lula e Alckmin, Miguel Filipi Pimentel Novaes, sustentou que não houve perturbação do acesso à informação com o impulsionamento no Google, e argumentou que apenas foi dado destaque ao conteúdo.

A segunda Aije foi rejeitada pela unanimidade do plenário, ao considerar que Lula não foi favorecido pela cobertura da mídia nas eleições passadas.

© Reuters. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto
22/09/2023
REUTERS/Adriano Machado

Bolsonaro e sua coligação alegavam, nessa ação, que a chapa petista teria recebido apoio indevido de das maiores emissoras de televisão do país e com amplo alcance, o que configuraria propaganda eleitoral irregular. Para os autores da Aije, teria ocorrido uma exploração de cobertura midiática no dia do primeiro turno das eleições, quando foi veiculada entrevista coletiva à imprensa.

Gonçalves, que também relatou a ação, avaliou não haver elementos suficientes para a alegação de prática de crime eleitoral. O relator apontou que a presença de veículos de comunicação e a cobertura da imprensa visaram todas as candidaturas e não tiveram como único foco o então candidato Lula.

 

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.