Investing.com - Após inicia o dia no vermelho, o Ibovespa inverteu a tendência com a abertura dos mercados americanos e agora avança 0,12% aos 85.018,39 pontos. O principal índice da B3 tem seus ganhos liderados pelas ações da Suzano Papel e Celulose (SA:SUZB3) e da Estácio Participações (SA:ESTC3).
Mais cedo, a preocupação dos mercados por todo o mundo era com possíveis novas medidas protecionistas dos Estados Unidos, o que poderia levar a uma guerra comercial global, com tarifas de exportações e possíveis retaliações.
Os investidores também não receberam bem os números da produção industrial americana, que teve expansão acima da esperada entre janeiro e fevereiro, ganhando 1,1%, sendo que o mercado esperava 0,4%. Os dados vão em direção contrária aos números do varejo, dando sinais de o ritmo de crescimento da economia americana pode não estar no ritmo adequado, elevando as apostas de quatro elevações dos juros dos EUA em 2018.
O grande destaque do dia na B3 é a notícia da fusão da Fibria (SA:FIBR3) com a Suzano. O anúncio feito na noite de ontem já era esperado, fazendo com que as ações seguissem rumos distintos, com a Fibria puxando as perdas do Ibovespa, ao lado de Qualicorp (SA:QUAL3), enquanto as da Suzano seguem o caminho oposto e disparam quase 20%.
Os papéis da Petrobras (SA:PETR4) também registram valorização, se recuperando de parte das perdas de ontem quando a estatal divulgou balanço. Ontem, as ações registram desvalorização de 4,78%.
Destaque negativo também para BRF (SA:BRFS3), com o Ministério da Agricultura decidindo interromper temporariamente a produção e certificação sanitária de produtos de aves exportados do Brasil para a União Europeia a partir desta sexta-feira, em mais um revés para a maior exportadora de carne de frango do mundo.