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Bovespa fecha no maior nível em 11 semanas com avanço de bancos; Vale é destaque negativo

Publicado 17.01.2017, 19:02
© Reuters.  Bovespa fecha no maior nível em 11 semanas com avanço de bancos; Vale é destaque negativo

Por Gabriela Mello

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da Bovespa fechou no nível mais alto em mais de dois meses nesta terça-feira, conforme os ganhos dos bancos ofuscaram a influência negativa exercida pela Vale (SA:VALE5) desde a abertura.

O Ibovespa avançou 0,82 por cento, a 64.354 pontos, maior patamar de fechamento desde 31 de outubro de 2016. O giro financeiro somava 7,07 bilhões de reais, acima da média diária de 6,45 bilhões de reais em 2017 calculada até a véspera.

O índice iniciou a terça-feira em baixa, pressionado pelo setor de mineração e siderurgia, mas anulou as perdas e passou a operar no azul depois que papéis do setor bancário ganharam força.

"Os bancos hoje fizeram preço porque têm mais relevância para o índice", destacou Wagner Salaverry, sócio e diretor de gestão dos portfólios da Quantitas.

A firmeza das cotações do petróleo também contribuiu para o viés altista da Bovespa, de acordo com participantes do mercado. Operadores citaram ainda como fator de suporte a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que reforçou apostas em um novo corte de 0,75 ponto percentual na taxa Selic em fevereiro.

A perspectiva de juros mais baixos beneficia diversos setores, incluindo o de construção, que terminou entre os destaques de alta nesta terça-feira. "O setor tinha apanhado muito, estava mal precificado e esse cenário de juros mais baixos justifica ganhos", comentou Salaverry.

DESTAQUES

- ITAÚ UNIBANCO PN subiu 2,69 por cento, sendo a principal influência positiva do Ibovespa nesta terça-feira, dado o seu peso na composição do índice. Ainda no setor, BRADESCO PN avançou 2,86 por cento, BANCO DO BRASIL ON subiu 1,62 por cento e SANTANDER UNIT teve alta de 2,27 por cento.

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- VALE ON perdeu 3,93 por cento, tendo o pior desempenho do Ibovespa, e VALE PNA caiu 1,96 por cento, com investidores aproveitando para embolsar parte dos lucros recentes depois que as cotações do minério de ferro perderam força na China, distanciando-se das máximas em três anos. No ano, os papéis da mineradora acumulavam alta de cerca de 20 por cento.

- PETROBRAS PN subiu 0,44 por cento, pegando carona nos preços do petróleo, que avançaram nesta terça-feira em meio à fraqueza do dólar e também devido ao compromisso da Arábia Saudita em cortar a produção. PETROBRAS ON, contudo, cedeu 0,44 por cento.

- ESTÁCIO ON e KROTON (SA:KROT3) ON tiveram o melhor desempenho do Ibovespa, ambas com alta 4 por cento. No radar, relatório do JP Morgan sinalizando visão "construtiva" para empresas do setor de educação, apesar de preocupações sobre mudanças no Fundo de Financiamento Estudantil, o Fies.

- MRV (SA:MRVE3) ON ganhou 2,87 por cento, em sessão positiva para o setor imobiliário como um todo, diante das apostas de juros mais baixos e da expectativa de que o governo e o setor devem em breve chegar a um consenso sobre a regulamentação dos distratos. O papel ainda foi influenciado por dados operacionais do quarto trimestre divulgados pela construtora voltada para o segmento de baixa renda. O índice que reúne empresas do setor imobiliário subiu 0,81 por cento. Fora do Ibovespa, ROSSI ON chamou atenção, com um salto de 43,1 por cento.

- JBS (SA:JBSS3) ON subiu 2,36 por cento, recuperando-se das perdas recentes. O Bradesco (SA:BBDC4) BBI elevou o preço-alvo da ação para 18 reais ante 12 reais, reiterando uma visão acima da média do mercado (outperfom). Em relatório, o banco afirma que a empresa deve "renascer" com a oferta pública inicial de ações (IPO) da JBS International, reduzindo o custo do capital, aumentando sua visibilidade e liquidez e melhorando a percepção sobre governança corporativa.

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- CIELO ON caiu 1,74 por cento, após o Credit Suisse cortar a recomendação do papel para "neutra" ante "outperform", reduzindo ainda o preço-alvo da ação para 28 reais, de 40 reais.

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