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Opep concorda com modesto aumento de produção após acordo entre sauditas e Irã

Publicado 22.06.2018, 15:20
Atualizado 22.06.2018, 15:20
© Reuters. Sondas de petróleo em Vaudoy-en-Brie, França

Por Rania El Gamal e Alex Lawler e Shadia Nasralla

VIENA (Reuters) - A Opep concordou nesta sexta-feira com um modesto aumento na produção de petróleo a partir de julho, depois que seu líder, a Arábia Saudita, persuadiu o Irã a cooperar em meio a pedidos de grandes consumidores para ajudar a reduzir o preço da commodity.

Mas o acordo falhou em anunciar uma clara meta de aumento de produção, deixando operadores avaliando quanto a Opep vai efetivamente produzir. Os preços do petróleo nos EUA subiram 5 por cento.

"Espero que a Opep aumente a produção substancialmente. É preciso manter os preços baixos!", escreveu o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Twitter, menos de uma hora depois de a Opep ter anunciado sua decisão.

Os Estados Unidos, a China e a Índia pediram à Opep que liberasse mais oferta para evitar um déficit petrolífero que prejudicaria a economia global.

A Organização de Países Exportadores de Petróleo disse em comunicado que o grupo retomará o comprometimento de 100 por cento dos cortes de produção acordados anteriormente, o que na prática representaria aumento de produção. A Opep não deu um volume específico.

A Arábia Saudita disse que a mudança seria traduzida em um aumento nominal da produção de 1 milhão de barris por dia (bpd), ou 1 por cento da oferta global. O Iraque disse que o aumento efetivo seria de cerca de 770 mil bpd, porque muitos países que sofreram com o declínio da produção teriam dificuldade de alcançar as cotas completas.

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Ao evitar estabelecer objetivos individuais para os países, o acordo parece dar margem de manobra para a Arábia Saudita produzir mais do que o seu objetivo oficial da Opep e preencher a lacuna deixada por produtores como a Venezuela, que não conseguem bombear o suficiente para suprir sua cota oficial.

O Irã, terceiro maior produtor da Opep, exigiu que a organização rejeite pedidos do presidente dos EUA, Donald Trump, por um aumento no fornecimento de petróleo, argumentando que o norte-americano contribuiu para um aumento recente dos preços ao impor sanções ao Irã e à Venezuela.

Trump impôs novas sanções a Teerã em maio, e analistas do mercado esperam que a produção do Irã caia em um terço até o final de 2018. Isso significa que o país tem pouco a ganhar com um acordo para aumentar a produção da Opep, diferentemente da Arábia Saudita.

No entanto, o ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, parece ter convencido seu colega iraniano Bijan Zanganeh a apoiar o aumento poucas horas antes da reunião desta sexta-feira, em Viena, na Áustria.

A Opep e seus aliados participaram desde o ano passado de um pacto para reduzir a produção em 1,8 milhão de bpd. A medida ajudou a reequilibrar o mercado nos últimos 18 meses e impulsionou os preços para cerca de 75 dólares por barril, de 27 dólares em 2016.

Mas interrupções inesperadas na Venezuela, Líbia e Angola reduziram efetivamente os cortes de oferta para cerca de 2,8 milhões de bpd nos últimos meses.

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O aumento do bombeamento acordado nesta sexta-feira tem sido altamente influente no mercado e foi visto como modesto.

"Será o suficiente para o momento, mas não o suficiente para o quarto trimestre para suprir os cortes nas exportações iranianas e da Venezeula", disse Gary Ross, chefe de análises globais de petróleo na S&P Global.

"Não há muita capacidade ociosa no mundo. Se perdermos 1 milhão de bpd de produção da Venezuela e do Irã no quarto trimestre, de onde virão esses barris? Estamos em busca de preços mais altos por mais tempo", ele disse.

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