🚀 ProPicks IA alcança +34.9% de retorno!Saiba mais

Reforma ministerial perde urgência diante de trégua na cena política, dizem fontes

Publicado 17.08.2015, 21:46
© Reuters. Presidente Dilma Rousseff durante encontro com representantes de sindicatos e movimentos sociais em Brasília

Por Luciana Otoni

BRASÍLIA (Reuters) - A reforma ministerial que incluiria redução do número de ministérios perdeu urgência no governo da presidente Dilma Rousseff após o alívio conquistado pelo Palácio do Planalto nos últimos dias e o tema não deverá ser tratado no curto prazo, disseram duas fontes do governo à Reuters nesta segunda-feira.

Uma dessas fontes, que falou sob condição de anonimato, afirmou que o assunto pode ser retomado no final deste ano ou no início de 2016.

    "A reforma ministerial não será feita agora. Esse tema voltará a ser analisado talvez no fim deste ou início do próximo ano", disse a fonte, que tem informações sobre as conversas para recomposição da base do governo no Legislativo.

Há cerca de duas semanas, quando não havia sinais de alívio na crise política, o governo analisava a possibilidade de trocar ministros dentro de uma reforma administrativa para reduzir o número de pastas. Nesse processo, a divisão de poder com o PMDB e os demais partidos aliados da base seria revista. [nL1N10I2HI]

Mas a última semana trouxe algum alívio para Dilma, após aproximação com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e decisões favoráveis à presidente no poder Judiciário, atenuando riscos de um processo de impeachment.

Embora a situação política siga delicada pela fragilidade do governo na Câmara dos Deputados, presidida por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por temores associados à operação Lava Jato e deterioração da economia, o governo entende que o momento é oportuno para concentrar esforços na pauta legislativa.

A aproximação do Executivo com o presidente do Senado se deu justamente pela definição de uma agenda de enfrentamento da crise com a busca de melhoria do ambiente de negócios, equilíbrio fiscal e proteção social.

Segundo a fonte ouvida pela Reuters, o governo dará prioridade à votação de medidas que complementam o ajuste fiscal, como a redução da desoneração da folha de pagamento, o projeto que regulariza ativos não declarados de brasileiros no exterior e a reforma do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS).

© Reuters. Presidente Dilma Rousseff durante encontro com representantes de sindicatos e movimentos sociais em Brasília

Uma segunda fonte do governo, essa ligada à equipe econômica, confirmou que os planos para mexer nos cargos de primeiro escalão saíram do radar no curto prazo.

    "O Ministério do Planejamento está elaborando propostas de reforma administrativa. Isso está em curso e será apresentado à presidente somente quando ela solicitar e não deverá ocorrer no curto prazo", informou essa fonte.

No fim da semana passada, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, minimizou a necessidade de se reduzir ministérios para melhorar as contas públicas. Em evento na sexta-feira, Levy afirmou que a maior parte das pastas são secretarias que já existiam e que, portanto, a quantidade de ministérios não "é uma discussão central para montante dos gastos públicos".

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.