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Entidades judaicas condenam “ataque em larga escala” do Hamas

Publicado 07.10.2023, 09:50
Atualizado 07.10.2023, 10:41
Entidades judaicas condenam “ataque em larga escala” do Hamas
UASG
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Entidades judaicas brasileiras se manifestaram neste sábado (7.out.2023) contra os ataques do grupo radical islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, ao Estado de Israel. Pediram que o governo brasileiro condene os atos.

“A comunidade judaica brasileira se solidariza com Israel e seu povo e urge as autoridades brasileiras a condenarem com máximo vigor esse ato de guerra e terror injustificável sob qualquer aspecto”, disse, em nota, a Conib (Confederação Israelita do Brasil).

Eis a íntegra da nota da Conib:

“A Conib (Confederação Israelita do Brasil), condena o vil ataque terrorista em larga escala contra Israel promovido pelo grupo terrorista palestino Hamas e seus apoiadores. A comunidade judaica brasileira se solidariza com Israel e seu povo e urge as autoridades brasileiras a condenarem com máximo vigor esse ato de guerra e terror injustificável sob qualquer aspecto. Israel defenderá seus cidadãos diante desse ataque, como qualquer país faria.”

Já a Fisesp (Federação Israelita do Estado de São Paulo) disse que o Hamas feriu a “soberania nacional” de Israel. Eles disseram, também em nota, que Israel tem o direito de autodefesa diante dos ataques.

“A Federação Israelita do Estado de São Paulo, na condição de representante da comunidade judaica paulista, reafirma seu apoio ao Estado de Israel em seu direito de autodefesa. Israel foi atacado hoje pelo grupo terrorista Hamas, em um ataque surpresa que fere a soberania nacional israelense”, disse.

Eis a íntegra da nota da Fisesp:

“A Federação Israelita do Estado de São Paulo, na condição de representante da comunidade judaica paulista, reafirma seu apoio ao Estado de Israel em seu direito de autodefesa. Israel foi atacado hoje pelo grupo terrorista Hamas, em um ataque surpresa que fere a soberania nacional israelense. Em 75 anos de conquistas tecnológicas, educacionais, agrícolas e de saúde, Israel segue como a única democracia do Oriente Médio e o único país daquela região onde, registre-se, se respeita a liberdade religiosa de judeus, cristãos e muçulmanos.”

A Faixa de Gaza fica no sul de Israel, perto da fronteira com o Egito. A região é autônoma desde 2005, quando Israel retirou todas as colônias judaicas que existiam na região. O Hamas controla a região e não há eleições regulares.

O Hamas é considerado por Estados Unidos, União Europeia, Japão, Israel e Canadá como um grupo terrorista. Já a Austrália e o Reino Unido consideram só o braço militar do grupo, as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, como terrorista. Países como Brasil, Rússia, África do Sul, e outros, não consideram o Hamas uma organização terrorista.

Estado de guerra

Israel declarou “estado de alerta para guerra” depois de um ataque surpresa do Hamas neste sábado (7.out). O incidente deixou pelo menos 22 mortos e quase 300 feridos, segundo o jornal Times of Israel.

Integrantes do grupo radical islâmico palestino se infiltraram em território israelense e foguetes foram disparados a partir da Faixa de Gaza. Sirenes foram ouvidas em diversas cidades do centro e do sul do país, entre elas, Jerusalém.

A IDF (sigla em inglês para Forças de Defesa de Israel) disse que o Hamas “enfrentará as consequências e a responsabilidade por estes acontecimentos”. O órgão informou no X (antigo Twitter) que foi lançada “uma operação em grande escala para defender os civis israelenses”. A operação foi chamada de “Espada de Ferro”.

Foram relatados tiroteios em cidades do sul do país. É o maior ataque a Israel em anos. Segundo o comandante militar do Hamas, Mohammad Deif, 5.000 foguetes foram lançados. Ele pediu que palestinos de todo o mundo lutassem. “Este é o dia da maior batalha para acabar com a última ocupação na Terra”, disse, citado pela agência Reuters.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país está em “em guerra”, mas sairá vencedor. “O inimigo pagará um preço como nunca conheceu antes”, afirmou em vídeo divulgado em suas redes sociais.

O ataque se dá 1 dia depois de Israel assinalar o 50º aniversário da guerra de 1973, quando houve um ataque surpresa das forças egípcias e sírias sobre as fronteiras norte e sul do país.

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