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Proibir cigarros eletrônicos no Brasil é ineficiente, diz Anhezini

Publicado 28.09.2023, 16:03
© Reuters.  Proibir cigarros eletrônicos no Brasil é ineficiente, diz Anhezini

O chefe de Relações Científicas e Regulatórias da indústria de cigarros BAT Brasil, Lauro Anhezini Jr., defendeu nesta 5ª feira (28.set.2023) a regulamentação dos cigarros eletrônicos no Brasil em audiência pública da CAS (Comissão de Assuntos Sociais) do Senado Federal. Além da BAT, Anhezini também integra a Abifumo (Associação Brasileira da Indústria do Fumo).

Segundo Anhezini, as pessoas estão buscando alternativas ao uso de cigarros tradicionais, mas, no Brasil, só encontram na ilegalidade. Atualmente, a comercialização e a produção de cigarros eletrônicos são proibidos no país.

Para o especialista, o fato de os cigarros eletrônicos serem proibidos representa um risco maior aos consumidores justamente por não haver uma regulamentação e ninguém ter conhecimento de que tipo de substância está consumindo.

A jornalistas, durante o intervalo da sessão, Anhezini afirmou que a produção no país é “ineficiente”. Além disso, disse que a lei atual também não resolve o problema de crianças e adolescentes que estão consumindo esses dispositivos ilegalmente e nem protege esses menores de 18 anos.

“O que os países ao redor do mundo fazem é estabelecer regras claras e campanhas educativas para evitar o acesso a esses menores de 18 anos”, declarou.

Durante a audiência, Anhezini defendeu a adoção de alternativas de menor risco na população brasileira. De acordo com ele, se o cigarro eletrônico for regulamentado, o produto pode ser aprovado para proteção da saúde pública.

O especialista afirmou que, como um produto de redução de risco, o dispositivo precisará ter uma tributação equilibrada, para estar em um patamar de preço que estimule adultos fumantes que consomem cigarros tradicionais mais caros a optar pelo eletrônico.

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“Não é barato o suficiente para estimular o jovem menor de 18 anos a consumir e não pode ser caro demais para que não fique só na classe mais alta”, declarou.

Anhezini afirmou que, atualmente, os cigarros eletrônicos da BAT ( British American Tobacco (LON:BATS)) não podem ser encontrados no Brasil, já que só são vendidos se regulamentados e aprovados por toxicologistas.

A audiência da comissão nesta 5ª feira (28.set) foi presidida pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). A congressista foi a responsável por apresentar o requerimento propondo o debate.

A sessão sobre a regulamentação dos cigarros eletrônicos no Brasil contou com a presença de pesquisadores, consultores e representantes da indústria.

Assista à transmissão da audiência:

CIGARROS ELETRÔNICOS

No Brasil, a venda é proibida desde 2009, mas é fácil encontrar o item no comércio. Atualmente cerca de 2 milhões de brasileiros consomem cigarros eletrônicos no país, apesar da proibição, de acordo com dados de 2021 do Ipec Inteligência. Outras pesquisas indicam até 8 milhões de consumidores.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) mantém discussões sobre a regulamentação. A deliberação mais recente da agência é de julho de 2022. Em votação unânime, a diretoria do órgão decidiu manter a proibição da venda dos produtos.

Leia mais sobre os cigarros eletrônicos:

  • Cigarro eletrônico é vendido livremente a partir de R$ 20 em Brasília;
  • Defensores do cigarro eletrônico dizem que proibição eleva risco;
  • Opositores de cigarros eletrônicos citam excesso de uso.

Leia mais em Poder360

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