Garanta 40% de desconto
💰 Buffett investe US$ 6,7 bi na Chubb. Copie toda a carteira de Buffett gratuitamente com InvestingProCopiar carteira

PSDB vai à Justiça contra pronunciamento do ministro do Trabalho no 1º de Maio

Publicado 02.05.2024, 18:13
Atualizado 02.05.2024, 21:41
© Reuters.  PSDB vai à Justiça contra pronunciamento do ministro do Trabalho no 1º de Maio

O PSDB informou que vai apresentar ação na Justiça contra o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, por causa do pronunciamento oficial da pasta, transmitido na terça-feira, 30, véspera do Dia do Trabalho. No vídeo, Marinho citou o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cinco vezes. Para os tucanos, ele "agiu muito mais como militante do partido do presidente" do que como ministro de Estado.

A sigla diz que houve uso indevido de rede nacional de rádio e televisão para promoção pessoal de Lula e quer que os responsáveis sejam punidos com multa e devolução de valores. O partido alega que, ao citar o presidente, a pasta afronta a Constituição e o princípio da impessoalidade. A ação deve ser apresentada nesta sexta, 3. O Estadão procurou o Ministério do Trabalho e aguarda um posicionamento.

"O PT, mais uma vez, demonstra ter enorme dificuldade em separar o que é interesse público do que são seus próprios interesses. O pronunciamento para promover a pessoa do presidente da República e o 'nosso governo' citado outras tantas transformou o que deveria ser um espaço institucional em propaganda política e pessoal", diz o partido em nota, assinada pelo presidente nacional da sigla, Marconi Perillo, e pelo deputado federal Aécio Neves (MG).

No vídeo contestado pelo PSDB, Marinho aparece em pouco mais de cinco minutos citando feitos do governo do presidente Lula, ao qual se refere, em seguida, como "nosso governo". Após essa primeira menção, o ministro fala da articulação de Lula com o Congresso para aprovar a reforma da tributária e, depois, cita três vezes o presidente no contexto de aproximação do Brasil com outros países. Há ainda um momento em que aparecem imagens do presidente, mas ele não é citado nominalmente.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Conforme o artigo 37 da Constituição, que versa sobre o princípio da impessoalidade, também há diretrizes sobre como a publicidade da administração pública deve ser. Segundo o texto, atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos devem ter caráter educativo. Não devem constar "nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos".

A comunicação governamental já foi questionada outras vezes durante o terceiro mandato de Lula. As redes sociais do governo, de responsabilidade da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), por exemplo, foram usadas pelo menos seis vezes para fazer política e alfinetar opositores. No final de janeiro, após operação da Polícia Federal (PF) em endereços ligados ao vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o perfil oficial do governo, administrado pela Secom, fez uma referência a um meme sobre alvos das operações da PF, que recebem "toc toc toc, três batidinhas na porta".

Especialistas ouvidos pelo Estadão avaliaram que tais publicações do governo petista não configuram irregularidades administrativas, mas o uso para fins que não sejam o de aproximar o Executivo federal dos eleitores é prejudicial.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.