A ação do Magazine Luiza (SA:MGLU3) bateu a marca dos R$ 200 nesta semana. Com isso, o mercado volta a se perguntar: até onde ela pode chegar? Esta foi a pergunta feita por Luiz Guanais e Gabriel Savi, do BTG Pactual (SA:BPAC11), em relatório divulgado após a apresentação dos resultados do 1º trimestre de varejista.
O lucro líquido recuou 10,4% e chegou a R$ 132,1 milhões e a margem líquida ficou em 3,1%, queda de 1 ponto percentual. Ainda assim, o balanço superou as estimativas do mercado.
Voltando ao questionamento sobre a “Magalu”, o BTG lembra que, por mais de dois anos (desde a revisão da ação para compra em 9 de agosto de 2016: “Magazine Luiza – Abordando todas as questões-chave; tempo para atualizar para a Buy”), destaca que a empresa é uma verdadeira plataforma multicanal com um grande foco em níveis de serviço, amplo sortimento e tráfego sólido em seu site.
“Desde então, ela superou as nossas expectativas, surpreendendo consistentemente o mercado com um sólido crescimento tanto em suas operações de comércio eletrônico (principalmente), quanto de lojas físicas”, avaliam Guanais e Savi.
Eles antecipam que irão revisar os números em breve. O preço-alvo está em R$ 151. A recomendação ainda é de compra.
“Mesmo com a pressão da margem persistindo nos próximos trimestres e com o vento contrário vindo do final da Lei do Bem, não esperamos que a ação perca força, apesar de admitir que a alta deve ser mais limitada no curto prazo”, explicam.
No entanto, como vencedor em um setor preparado para, pelo menos, triplicar nos próximos anos e que irá passar por uma tendência de consolidação envolvendo alguns concorrentes, o BTG é enfático em responder a pergunta inicial desta matéria: “Acreditamos que o melhor ainda está por vir”.