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Investing.com - As ações do Reino Unido permanecem "profundamente subvalorizadas e sub-possuídas", apresentando uma oportunidade de investimento de médio a longo prazo, segundo estrategistas do UBS.
Embora os indicadores macroeconômicos de curto prazo estejam fracos, o banco destaca o FTSE 250 e os setores de consumo do Reino Unido como áreas-chave com potencial de recuperação à medida que os fundamentos melhoram.
"Descontos de avaliação, métricas de qualidade em melhoria e uma perspectiva favorável de lucros para 2026 preparam o cenário para uma estratégia contrária de ’comprar a Grã-Bretanha’, focada em empresas domésticas de média capitalização e apostas no setor de consumo", afirmaram os estrategistas do UBS liderados por Sutanya Chedda em nota divulgada na quarta-feira.
Apesar dos persistentes ventos contrários econômicos, incluindo PMIs contracionistas e sentimento cauteloso dos investidores, o UBS acredita que esses riscos já estão em grande parte precificados, melhorando a perspectiva de risco-retorno para as ações britânicas nos próximos 12-18 meses.
As expectativas de lucros para 2025 permanecem moderadas na maioria dos setores, refletindo o impacto do crescimento mais lento, taxas elevadas e inflação de custos.
No entanto, as previsões para 2026 apontam para uma recuperação, particularmente para o FTSE 250, que segundo o UBS tem "potencial de crescimento de lucros muito mais forte do que o FTSE 100 ou a Europa".
"Isso sinaliza que as empresas de média capitalização com orientação doméstica estão posicionadas para uma recuperação mais acentuada dos lucros, em parte devido a comparações mais fáceis e maior exposição cíclica", acrescentaram os analistas.
A avaliação também sustenta o argumento positivo. O UBS destaca que as ações britânicas continuam sendo negociadas com desconto em relação às europeias, tanto em métricas de preço/lucro quanto de preço/valor contábil.
O FTSE 250, em particular, oferece exposição a negócios de qualidade a avaliações deprimidas, ainda atrasado na recuperação da desvalorização impulsionada pelo Brexit de 2016.
O posicionamento dos investidores fortalece ainda mais o argumento, segundo o UBS. "O sentimento do mercado em relação às ações britânicas permanece sombrio", diz a nota, com fundos de grande capitalização e de pequena e média capitalização registrando saídas sustentadas.
O banco argumenta que qualquer alívio no pessimismo macroeconômico "poderia trazer entradas desproporcionais de volta a este mercado pouco amado".
O UBS recomenda duas estratégias principais: sobreponderar o FTSE 250 em relação ao FTSE 100 e aumentar a exposição aos setores de consumo britânicos, como varejo, lazer e habitação.
Essas áreas sofreram com a inflação e baixa confiança, mas podem se beneficiar da melhoria da renda real e investimentos em infraestrutura.
A estratégia do FTSE 250 "capitaliza a valorização em empresas britânicas ’pouco amadas’ em um momento em que valor, crescimento e fundamentos em melhoria estão se alinhando no espaço de média capitalização", disseram os analistas.
Para a estratégia de consumo, eles afirmaram que a perspectiva é "mais brilhante do que o sentimento atual pode sugerir", com cíclicos domésticos sendo subpossuídos e avaliações "correspondentemente deprimidas".
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