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Anbima vê Selic em 2,50% e PIB recuando 4,00% no fechamento de 2020

Publicado 06.05.2020, 13:18
Atualizado 06.05.2020, 13:19
© Reuters.

Por Gabriel Codas

Investing.com - O cenário de crise, desencadeado pela pandemia da Covid-19, tem estimulado a manutenção da trajetória de queda da Selic, que deve encerrar o ano a 2,5%. As projeções são dos economistas que representam as instituições associadas à Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) no Grupo Consultivo Macroeconômico. Para a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) que termina hoje, as estimativas são de corte de 3,75% para 3,25% na taxa de juros.

De acordo com a entidade, um dos fatores que contribui para as quedas da Selic é a inflação abaixo da meta do Banco Central, de 4%. As estimativas, que em janeiro estavam em 3,2%, caíram para 2,1%. "A inflação controlada permite que o Banco Central reduza os juros, amparado pelo regime de metas de inflação", afirma Fernando Honorato, presidente do grupo na Anbima.

Quanto à atividade econômica, os impactos da pandemia na economia global e doméstica fizeram com que os economistas revisassem para baixo as projeções. Em março, as expectativas eram de que o PIB atingisse 1,5% no ano. Hoje, a média das projeções aponta resultado negativo de 4%. "Caso o resultado se concretize, será uma das maiores contrações da história do país", diz Honorato.

Para a política fiscal, o grupo aponta que o aumento dos gastos públicos, por conta da pandemia, tem impactado diretamente no resultado primário. As projeções são de déficit primário de 8,1% do PIB no fim de 2020 (em março, a expectativa era de déficit de 1,61%).

O cenário de crise global, aliado às dúvidas sobre o tempo de duração da pandemia, ao fortalecimento do dólar e às incertezas da economia e da política local, tem se materializado na piora do câmbio, de acordo com o grupo de economistas. No começo de 2020, a projeção para o dólar no encerramento do ano era de R$ 4,10 - agora, a mediana das estimativas é de R$ 5,00.

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