O BTG Pactual (BVMF:BPAC11) publicou um relatório de análise sobre a Arezzo (BVMF:ARZZ3), após reunião com diretores, e avalia que a companhia segue bem posicionada em tempos voláteis.
Na ocasião, a empresa reiterou a solidez de sua estrutura de supply chain, e tem como meta a produção de 25% de calçados em suas fábricas (vs. 16% atualmente), com potencial para aumentar também a produção de bolsas após a compra da Sunset e da HG – essas empresas recém-adquiridas têm capacidade para produzir mais de 300 mil bolsas/ano e já eram fornecedoras da Arezzo&Co, que, por sua vez, vai investir na modernização das fábricas para melhorar a produtividade e aproveitar a expertise da Sunset para exportar para novos mercados.
O BTG diz ter visão positiva pelos seguintes motivos:
(i) expansão resiliente no mercado local, auxiliado pelo crescimento do e-commerce e a multicanalidade nos próximos anos, impulsionado também pela recuperação do consumo das classes de renda mais alta e o poder de precificação da Arezzo;
(ii) as novas marcas como Vans, Reserva e Carol Bassi; e
(iii) melhores resultados na operação nos EUA graças aos canais de atacado e e-commerce e o reposicionamento de preços desde 2020.
A preços atuais, após a recente correção (ARZZ3 caiu 22% nos últimos três meses), veem a Arezzo negociada em 20x P/L 2022 e 15x P/L 2023, com um CAGR de LPA de 4 anos de 24%, o que seria um ponto de entrada atraente apesar de um mercado local volátil.
Por volta das 13h32 desta quarta-feira, as ações da Arezzo operam em leve alta, de 0,22%, a R$ 68,88.
O BTG mantém recomendação de compra para Arezzo (ARZZ3), com preço-alvo de R$ 103,00.