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Auren reverte prejuízo e registra lucro líquido de R$ 230 milhões no 1º trimestre

Publicado 04.05.2023, 18:05
Atualizado 05.05.2023, 07:52
© Reuters.  Auren reverte prejuízo e registra lucro líquido de R$ 230 milhões no 1º trimestre
AURE3
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Em meio ao aumento da geração eólica e à melhora do cenário hidrológico, que permitiu maior produção hidrelétrica, a Auren Energia (BVMF:AURE3) registrou um lucro líquido de R$ 230 milhões no primeiro trimestre de 2023, revertendo o prejuízo de R$ 5,5 milhões reportados um ano antes. O resultado que também reflete os benefícios do acordo acertado no trimestre passado com a União a respeito da indenização de Três Irmãos.

A receita líquida cresceu 2,2% nos três primeiros meses do ano, ante igual etapa de 2022, e somou R$ 1,414 bilhão. Já o Lucro antes de Juros, Impostos, Amortizações e Indenizações (Ebitda) chegou a R$ 451,9 milhões entre janeiro e março, alta de 49,5%. Excluindo eventos não recorrentes, como a marcação a mercado de contratos de energia e a reversão da provisão para litígios e baixa de depósitos judiciais, o Ebitda somou R$ 396,2 milhões no primeiro trimestre, um aumento de 12% na comparação anual. A margem Ebitda ajustado cresceu 2,4 pontos porcentuais no mesmo período, chegando a 28%.

O desempenho positivo reflete a boa performance operacional dos segmentos de geração e comercialização dos ativos hidrelétricos e eólicos, influenciada também pela entrada em operação de novos parques eólicos.

Na composição do Ebitda ajustado, destaque para a evolução da atividade de comercialização, que registrou um aumento de R$ 65,3 milhões ante o Ebitda ajustado negativo de R$ 2,6 milhões anotado no primeiro trimestre de 2022, refletindo a migração dos contratos entre os segmentos de Geração Hidrelétrica e Comercialização e o resultado positivo das operações de trading de energia, a despeito do cenário de baixos preços no mercado de energia.

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Destaque também para o segmento de geração eólica, com aumento de 69,7% - ou R$ 65,3 milhões -, no Ebitda ajustado, impulsionado pela entrada em operação dos complexos eólicos Ventos do Piauí II e III e da melhor performance de geração nos parques, além de reajustes dos contratos por inflação.

A Auren registrou um crescimento de 118,5% na geração eólica, para 288,7 MW médios em razão da entrada em operação de Ventos do Piauí II e III ao final de 2022, bem como do melhor recurso eólico no período, e da normalização da geração no parque Ventos do Araripe III desde o ano passado. Em bases comparáveis, a alta foi de 18%.

A empresa destacou que os parques geraram, de forma consolidada, 0,5% acima do P50, no qual as usinas são certificadas, e 10,6% acima do P90, utilizado como referência da garantia física dos empreendimentos.

"Foi um trimestre extraordinário do ponto de vista de geração eólica também", disse o presidente da companhia, Fabio Zanfelice, após comentar o desempenho da geração hidrelétrica, favorecido pela melhora da condição hidrológica em relação aos primeiros meses de 2022, quando ainda se sentia os efeitos da crise hídrica do ano anterior.

A geradora registrou um aumento de 17,5% na geração hidrelétrica, em relação ao primeiro trimestre do ano passado, para 939 MW médios, em decorrência da melhora do nível dos reservatórios da hidrelétrica Porto Primavera, que chegou a operar com vertimento não turbinável. A produção da usina foi 4,6% superior à garantia física sazonalizada no período.

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Resultado financeiro

Além do bom resultado operacional, a companhia também registrou no primeiro trimestre do ano um bom resultado financeiro, que ficou negativo em R$ 17,2 milhões, ante despesa líquida de R$ 166,4 milhões. Uma das principais razões para o resultado foi o efeito positivo da atualização monetária mensal do saldo a receber da indenização da hidrelétrica Três Irmãos, que totalizou R$ 134,7 milhões no último trimestre.

A Auren encerrou março com uma dívida bruta de R$ 6,1 bilhões, alta de R$ 1,3 bilhão em um ano. O aumento do endividamento foi contrabalançado por uma maior posição de caixa e equivalentes e aplicações financeiras, na mesma base de comparação, de R$ 1,2 bilhão, para R$ 3,4 bilhões no encerramento do trimestre. Com isso, a dívida líquida consolidada da companhia era de R$ 2,6 bilhões, com prazo médio de 7,2 anos e custo médio pré-fixado da carteira de 11,4% ao ano. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda Ajustado, estava 1,6 vez versus 1,5 vez um ano antes.

"Foi um fluxo de caixa bastante forte no trimestre, de R$ 300 milhões, com índice de conversão de 75%, que também é bastante alto, e a alavancagem baixa, de 1,6 vez, num cenário de taxa de juros alta e liquidez mais restrita. Essa é uma fortaleza da companhia neste trimestre, os R$ 3,4 bilhões em caixa", disse Zanfelice.

A companhia deve realizar no próximo dia 15 o pagamento de R$ 1,5 bilhão em dividendos, anunciados em fevereiro.

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