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B2W cai mais de 4%; prejuízo no 1º tri caiu 22,5%, mas acima do consenso

Publicado 08.05.2020, 10:19
Atualizado 08.05.2020, 10:54
© Reuters.
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Por Gabriel Codas

Investing.com - As ações do grupo de comércio eletrônico B2W (SA:BTOW3) operam com forte desvalorização na manhã desta sexta-feira na bolsa paulista, indo na contramão do Ibovespa hoje, que registra alta. A companhia anunciou ontem, após fechamento do mercado, prejuízo líquido de R$ 108 milhões no primeiro trimestre do ano, queda de 22,5% em relação ao mesmo período do ano passado. 

No entanto, o prejuízo reportado ficou acima do consenso dos analistas de mercado, que tinham expectativa de perdas líquidas de R$ 10,1 milhões.

O prejuízo reflete parcialmente as consequências das medidas de restrição à circulação de pessoas tomadas por governos para frear a epidemia de Covid-19. Mas, a receita líquida disparou 32,3%, a R$ 1,7 bilhão e as despesas operacionais avançaram em ritmo menor, de 20,9%.

Por volta das 10h53, as perdas eram de 4,38% a R$ 86,25, uma das maiores perdas do Ibovespa hoje, atrás apenas da Via Varejo (SA:VVAR3). As ações já foram negociadas em alta no início da sessão, com a máxima em R$ 92,69. O principal índice acionário brasileiro registrava alta de 2,07% a 79.734 pontos.

Os papéis da varejista são a maior alta acumulada do ano no Ibovespa, com ganhos de 40,44%. 

Avaliação dos analistas

A XP Investimentos avalia que a Lojas Americanas (SA:LAME4) e B2W reportaram fortes resultados referentes ao primeiro trimestre de 2020, em linha com as expectativas. Apesar dos efeitos negativos da crise desencadeada pelo novo coronavírus, as vendas do Universo Americanas (faturamento combinado da Lojas Americanas e da B2W) apresentaram um aumento de +17% na comparação anual (vs. +20% no 4Q19 e +17% em 2019), com melhoras importantes em todos os indicadores operacionais, especialmente na operação digital (B2W).

Os analistas esperam uma reação positiva ao anúncio, mas não é o que está ocorrendo no momento. As ações apresentaram forte alta ao longo dos últimos trinta dias (+57% para BTOW3 e +31% para LAME4). Entretanto, eles ficaram positivamente surpresos com o progresso significativo na integração das operações físicas e online (multicanalidade), a forte aceleração do e-commerce em abril, e com a melhora na dinâmica de capital de giro em ambas as companhias.

Para o Banco do Brasil Investimentos (BB-BI), a B2W Digital (SA:BTOW3) trouxe resultados referente ao 1T20 muito positivos. Conforme já esperado, além da companhia estar colhendo os frutos da robusta plataforma de e-commerce estruturada ao longo do último ciclo estratégico, ela ainda se beneficiou do fechamento do comércio físico e do aumento da demanda por determinadas categorias de produtos no 1T20 em função da pandemia do Covid-19.

Por se tratar de uma das poucas companhias que vem apresentando uma performance positiva mesmo diante de cenário econômico doméstico mais desafiador, a B2W Digital estabeleceu-se, entre os investidores, como um porto seguro no segmento varejista.

Nesse cenário, desde a última revisão de preço da equipe até a data de divulgação dos resultados do 1T20, BTOW3 apresentou uma valorização de 51,6%, deixando o preço alvo aquém do preço corrente, apesar de seguirem confiantes na tese de investimentos da companhia.

Com isso, o BB-BI alterou a recomendação para Market Perform até incorporar os resultados deste trimestre e uma taxa de desconto que reflita a menor aversão dos investidores aos papéis relacionados ao comércio eletrônico neste momento.

Mais informações do balanço

Segundo balanço divulgado nesta quinta-feira, a companhia controlada pelas Lojas Americanas, o faturamento total de venda de seus produtos e de terceiros (GMV) subiu 27,3%, empurrada pelo incremento de quase 30 mil vendedores na plataforma no período e por expansão de 257% no número de itens à venda, para 31,4 milhões.

A B2W afirmou que a epidemia acelerou iniciativas de entrega de produtos comprados online e a partir de unidades físicas da Lojas Americanas próximas dos consumidores. Segundo a companhia, 100% das lojas da rede já estão com a modalidade da entrega, que em março envolveu mais de 500 cidades do país.

A empresa comentou ainda que em abril adicionou mais 20 mil vendedores na plataforma do marketplace, em meio à campanha do grupo de atrair pequenos comerciantes afetados pelas medidas de quarentena impostas pelos governos. A base de vendedores do primeiro trimestre foi de 55,4 mil.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado subiu 53,3% ante o primeiro trimestre de 2019, para 127,6 milhões de reais. A margem evoluiu de 6,5% para 7,5%.

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