Investing.com - Na parte da manhã desta segunda-feira na bolsa paulista, as ações da B2W (SA:BTOW3) se destacando entre os ganhos do Ibovespa e sobem 2,58% a R$ 47,67. Mais cedo, o BTG Pactual (SA:BPAC11) divulgou relatório a clientes reiterando a compra dos ativos e elevando preço-alvo do ativo para R$ 57,00.
Os analistas do banco informaram a revisão dos números se deu para incorporar uma visão mais otimistas no longo prazo. Para eles, a B2W se baseia em três pilares para ter sucesso no e-commerce: forte volume, variedade de produtos e foco na entrada de experiência para usuários premium.
Dessa fora, a equipe entende que a companhia assume uma tendência de consolidação em um mercado definido para, pelo menos, triplicar nos próximos anos; e também com a B2W como potencial vencedora no mercado Tmall-like. Dessa forma, o BTG acredita que o ciclo virtuoso do comércio eletrônico está apenas começando no Brasil.
O relatório destaca que, desde que passou a recomendar a compra da B2W, em novembro de 2016, a empresa revolucionou verdadeiramente suas operações, acelerando a migração para um modelo mais centrado no mercado desde o início de 2017, garantindo um modelo de negócios mais saudável, tanto de margem quanto de FCF.
Eles apontam que a companhia também reforçou a sua estrutura de atendimento para apoiar o crescimento secular do número de vendedores e da GMV nos negócios 3P e, em junho passado, lançou a sua própria plataforma de pagamentos (Ame Digital).
O BTG destaca que investir na B2W envolve essencialmente duas premissas principais nos próximos anos: o setor brasileiro de e-commerce deve crescer a um ritmo secular; e como em mercados mais maduros, deve haver apenas alguns possíveis vencedores nesse cenário.
O banco estima que a companhia tenha fechado 2018 com receitas de R$ 7,227 bilhões, saltando para R$ 8,064 bilhões neste ano. Dessa forma, a B2W deve seguir reduzindo seu prejuízo, que foi de R$ 412 milhões em 2017 e deve ser, para o BTG, de R$ 378 em 2018. Para 2019, a aposta é de perdas de R$ 101 milhões.