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Bancos brasileiros devem entrar em terreno mais difícil para crédito corporativo, vê Goldman Sachs

Publicado 10.04.2023, 13:41
Atualizado 10.04.2023, 13:45
© Reuters. Logo do Goldman Sachs na Bolsa de Nova York, EUA
17/11/2021
REUTERS/Andrew Kelly
BBAS3
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BBDC4
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AMER3
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ITUB4
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SANB11
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SÃO PAULO (Reuters) - Analistas do Goldman Sachs (NYSE:GS) aguardam a divulgação dos resultados do primeiro trimestre dos bancos brasileiros para ouvir mais sobre a disposição das instituições financeiras para rolar dívidas, bem como a situação do mercado de crédito (DCM) após o evento Americanas (BVMF:AMER3).

Eles avaliam que o setor se aproxima do fim de um ciclo de crédito ao consumidor, mas provavelmente entrará em um terreno mais difícil para o crédito corporativo. Para 2023, Tito Labarta e equipe reduziram suas estimativas de lucros para os bancos, em média, em 2%.

Para os analistas, também são pontos de atenção as políticas macro do governo, como plano fiscal, reforma tributária, limite de taxas de juros, entre outros.

Eles ainda avaliam que a temporada de resultados corporativos, a primeira desde a deterioração do setor bancário global, será uma oportunidade também para os bancos brasileiros abordarem questões sobre liquidez, capital e riscos à lucratividade.

"No Brasil, acompanhamos a evolução do crédito corporativo, a desaceleração econômica e dos volumes de crédito e a normalização do ciclo de crédito ao consumidor", afirmaram os analistas, que dizem dar preferência a Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) e Itaú Unibanco (BVMF:ITUB4) no Brasil.

"Itaú e Banco do Brasil continuam sendo nossas preferências antes do (resultado do) trimestre devido à melhor qualidade de ativos e gestão de risco (ALM)", afirmaram.

"Por outro lado, Bradesco (BVMF:BBDC4) e Santander Brasil (BVMF:SANB11) têm espaço limitado para crescimento de lucros trimestrais, com ROEs (retorno sobre o patrimônio) permanecendo abaixo do COE (custo de patrimônio líquido)", acrescentaram em relatório a clientes com data de domingo.

Para o BB, o Goldman Sachs prevê lucro líquido recorrente de 8,58 bilhões de reais no primeiro trimestre de 2023, com ROE recorrente de 21,1% e margem financeira (NIM) de 4,7%. No caso de Itaú, a estimativa é de lucro de 8,37 bilhões de reais, com ROE e NIM de 20,5% e 4,4%, respectivamente.

© Reuters. Logo do Goldman Sachs na Bolsa de Nova York, EUA
17/11/2021
REUTERS/Andrew Kelly

Bradesco deve apresentar lucro de 3,8 bilhões de reais, enquanto o ROE deve ficar em 9,8% e a margem financeira em 4%. Em relação a Santander Brasil, a previsão é de lucro de 2,2 bilhões de reais, com ROE de 10,8% e NIM de 5,1%.

A filial do espanhol Santander abre o calendário de resultados entre os grandes bancos brasileiros no dia 25 de abril, seguido por Bradesco, dia 4 de maio, Itaú, dia 8 de maio e BB, dia 15 de maio.

 

(Por Paula Arend Laier)

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