Por Dhirendra Tripathi
Investing.com – As ações da Boeing (NYSE:BA) caíam 1,2% por volta das 15h15 (horário de Brasília) de terça-feira, com novas projeções de redução na demanda por aviões da fabricante.
Por aqui, os BDRs da companhia (SA:BOEI34) tinham alta de 0,1%.
A fabricante americana de aviões prevê 43,610 entregas de aviões comerciais no valor de US$ 7,2 trilhões em 20 anos, um aumento de 500 unidades em relação às 43.110 projetados há um ano.
Mas o mercado estava mais focado no horizonte mais curto de 10 anos, para o qual a empresa disse antever 19.330 entregas, ainda abaixo das previsões apresentadas em 2019, embora menor que o déficit de 11% verificado um ano atrás.
A previsão é que o tráfego de passageiros cresça 4% ao ano, sem alterações em relação às previsões do ano passado, porém mais lento do que o crescimento de 5% que o segmento alcançou no seu auge, em torno de 2015.
A Boeing reduziu a sua previsão de demanda de 20 anos para aviões de carga para 890 unidades, em relação às 930 unidades projetadas há um ano.
A demanda de mais de 32.500 novos aviões de corredor único é praticamente igual à perspectiva pré-pandemia. Estes modelos continuam representando 75% das entregas nas previsões de 20 anos, segundo a empresa.
As transportadoras irão precisar de mais de 7.500 novos aviões de fuselagem larga até 2040 para sustentar a renovação da frota e o crescimento a longo prazo da demanda de passageiros e de carga aérea nos mercados de longo percurso. Estas projeções apresentam ligeira alta em relação a 2020, mas seguem 8% abaixo das projeções feitas em 2019, de acordo com a empresa.