(Reuters) - A Boeing (NYSE:BA) não descarta reduzir ou temporariamente interromper a produção do 737 MAX se as previsões de retorno a serviço da aeronave forem revisadas, disse nesta quarta-feira o presidente-executivo da empresa, Dennis Muilenburg.
A Boeing cortou a produção de seu jato de passageiros mais vendido em 20% em abril, de 52 para 42 unidades, semanas após autoridades ao redor do mundo determinarem a suspensão dos voos do avião após duas quedas de unidades do modelo em poucos meses.
A Boeing estima que o retorno a serviço do avião vai começar "no início do quarto trimestre" e baseia-se nesta previsão para manter a produção do jato em 42 unidades por mês, elevando para 57 mensais em 2020, disse Muilenburg a analistas.
A Gol é cliente da Boeing, que no começo do ano acertou a compra da divisão de aviação comercial da também brasileira Embraer.
O executivo disse que a Boeing seguirá avaliando os planos e adicionou: "Se nossa estimativa de retorno ao serviço mudar, talvez precisemos considerar novas reduções na produção e outras opções, incluindo fechamento temporário da produção do MAX."
(Por Tim Hepher)