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Bolsa fecha em alta de 2,21%, maior avanço desde 1º de setembro

Publicado 05.10.2020, 14:50
Atualizado 05.10.2020, 18:10
© Reuters.  Bolsa fecha em alta de 2,21%, maior avanço desde 1º de setembro
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O Ibovespa acentuou ganhos à tarde, em alta na casa de 2%, recuperando a linha de 96 mil pontos neste começo de semana, com o impulso proporcionado por Nova York, pelo petróleo e por melhor percepção quanto aos sinais que chegam do Renda Cidadã. Ao final, o índice de referência da B3 (SA:B3SA3) mostrava avanço de 2,21%, aos 96.089,19 pontos, o melhor desde 1º de setembro (+2,82%), tendo oscilado hoje entre mínima de 93.984,23 e máxima de 96.414,17 pontos, com giro financeiro acomodado a R$ 21,9 bilhões na sessão. No mês, passa a subir 1,57%, ainda acumulando perda de 16,91% no ano.

Em razão de temores pelo lado da oferta - greve que pode afetar a produção da Noruega e nova tempestade tropical no Golfo do México -, o forte desempenho do petróleo colocou as ações da Petrobras (SA:PETR4) entre os destaques do dia, com a PN em alta de 5,31% e a ON, de 4,90%, no fechamento. O setor de mineração e siderurgia também foi bem na sessão, em que Vale ON (SA:VALE3) teve alta de 2,18%, Gerdau (SA:GGBR4) PN, de 5,83%, e CSN (SA:CSNA3), de 5,60%. Os bancos também avançaram, com destaque para BB (SA:BBAS3) ON (+1,75%) e Bradesco (SA:BBDC4) ON (+2,21%).

Com o democrata Joe Biden cada vez mais à frente na disputa pela Casa Branca, por até 14 pontos percentuais de diferença nas pesquisas de intenção de voto, a troca de comando na maior economia do mundo começa a se delinear para o mercado, que passa a olhar como ficará a composição do Congresso. "A condição (de saúde) do presidente Trump melhorou no fim de semana e o otimismo é alto de que se recuperará, mas parece improvável que seja capaz de quebrar a liderança maciça de Biden", escreve em nota o analista Edward Moya, da OANDA, em Nova York.

A depender da composição do Legislativo, eventual governo democrata tenderia a conceder mais estímulos fiscais e, na condução da política exterior, a expectativa é por menos tensão com a China.

"Lá fora, o mercado começa a mostrar satisfação com eventual vitória do Biden. O debate da semana passada foi um fracasso para a tática divisiva de Trump, que começa a perder apoio inclusive nos segmentos da população em que tinha aprovação, entre os cidadãos de mais idade, e americanos brancos e protestantes. Assim, alguns fatores que submergiram no fim da semana passada, com a doença de Trump, foram para o preço hoje, como a ajuda sinalizada para as companhias aéreas nos EUA e a possibilidade de novos estímulos fiscais para a economia", diz Shin Lai, estrategista-chefe da Upside Investor Research.

O fato de Nova York ter renovado máximas no momento em que era confirmada a saída de Trump do hospital, para o início desta noite, sugere que ainda possa haver expectativa de recuperação não apenas da saúde do candidato à reeleição, mas também de sua inserção na campanha.

"Dia 15 de outubro é uma data importante para Trump, com compromissos na Flórida, estado vital para as suas chances. O fato de ter recebido logo alta mostra que ele pode estar de volta a uma agenda eleitoral antes do que se previa, em busca de reversão neste tempo que resta de campanha", observa Paloma Brum, economista da Toro Investimentos. "Trump é pró-mercado, e há preocupação, inclusive sinalizada por Jerome Powell, presidente do Fed, quanto ao nível de endividamento dos EUA. O estímulo de hoje é o imposto de amanhã - já há preocupação com esta calibragem", acrescenta a economista.

Aqui, a atenção segue concentrada na definição do Renda Cidadã e, após os ruídos políticos da semana passada entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, o relator do Orçamento de 2021 e da PEC do Pacto Federativo, Márcio Bittar (MDB-AC), indicou hoje que Guedes e a equipe econômica continuam de posse do "carimbo" e que a solução necessariamente respeitará o teto de gastos. "É um sinal positivo e, quando veio a público, contribuiu não só para a Bolsa, como também para aliviar o câmbio e desinclinar a curva de juros, com efeitos especialmente visíveis nas partes média e longa", diz Paloma, da Toro.

Na ponta do Ibovespa nesta segunda-feira, IRB (SA:IRBR3) subiu 6,02%, seguido por PetroRio (SA:PRIO3) (+6,59%) e por Gerdau Metalúrgica (também +6,59%). No lado oposto, CVC (SA:CVCB3) caiu hoje 2,82%, à frente de Cogna (SA:COGN3) (-1,67%) e de Embraer (SA:EMBR3) (-1,08%).

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