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Bovespa cai 0,3% sob pressão de bancos; Bradespar e Vale são destaque positivo

Publicado 18.01.2017, 19:22
Bovespa cai 0,3% sob pressão de bancos; Bradespar e Vale são destaque positivo
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Por Gabriela Mello

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa paulista fechou em leve baixa nesta quarta-feira, depois de operar no azul durante boa parte da sessão, pressionado pelas perdas de bancos, que sucumbiram a realizações de lucros e ofuscaram a influência positiva da mineradora Vale (SA:VALE5).

O Ibovespa encerrou com recuo de 0,32 por cento, a 64.149 pontos, depois de fechar na véspera no nível mais alto em 11 semanas.

O giro financeiro somou 8,15 bilhões de reais, acima da média diária de 6,5 bilhões de reais em 2017 apurada até a véspera. O giro teve acréscimo do exercício de opções sobre o Ibovespa, que movimentou nesta quarta-feira 308 milhões de reais.

No ano, o Ibovespa ainda acumula ganho de 6,5 por cento.

"Há duas ou três semanas vemos um certo otimismo entre os agentes de mercado e isso está reverberando em algumas ações", comentou Alvaro Bandeira, economista-chefe da Home Broker Modalmais, destacando o fluxo de entrada de capital.

De acordo com dados da BM&FBovespa (SA:BVMF3), o saldo de investidores estrangeiros na bolsa em 2017 estava positivo em 2,628 bilhões de reais até 16 de janeiro.

A decisão surpreendente do Banco Central brasileiro na semana passada de cortar os juros em 0,75 ponto percentual intensificou o otimismo.

Alguns operadores já consideram que as apostas de novos cortes na Selic podem ajudar a bolsa paulista a atrair ainda mais capital especulativo, conduzindo o Ibovespa para novas máximas.

Mas, na opinião de Bandeira, o mercado acionário pode ficar suscetível a embolso de lucros nos próximos dias. Além disso, muitas variáveis ainda inspiram cautela. Investidores aguardam a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, na sexta-feira, o início na próxima semana da temporada de balanços das empresas brasileiras e novos desdobramentos no cenário político..

DESTAQUES

- VALE PNA e VALE ON subiram, respectivamente, de 3,33 e 5,04 por cento. O avanço dos papéis foi motivado pela possibilidade de unificação das classes de ações da mineradora, cujo acordo de acionistas expira em abril, segundo reportagem do jornal Valor Econômico. "Essa medida é bem vista do ponto de vista de governança corporativa e pode aproximar a empresa dos múltiplos de suas rivais lá fora", afirmou o economista Hersz Ferman, da Elite Corretora. BRADESPAR PN, uma das principais acionistas da Vale, saltou 6,65 por cento, no melhor desempenho do Ibovespa.

- SUZANO PNA encerrou em alta de 0,45 por cento, após a fabricante de papel e celulose anunciar aumento de 30 dólares no preço da tonelada de celulose vendida em todos os mercados, acompanhando reajustes similares feitos recentemente pelas rivais Fibria (SA:FIBR3) e Eldorado Celulose. FIBRIA ON subiu 0,48 por cento e KLABIN UNIT ganhou 0,49 por cento.

- ITAÚ UNIBANCO PN cedeu 0,78 por cento, exercendo a principal influência negativa sobre o Ibovespa, dado o seu peso na composição do índice. Outros bancos também foram alvo de realizações de lucros nesta quarta-feira, com BRADESCO PN caindo 1 por cento, BANCO DO BRASIL ON recuando 0,83 por cento e SANTANDER UNIT em baixa de 3,66 por cento.

- PETROBRAS PN caiu 0,19 por cento e PETROBRAS ON recuou 0,77 por cento, em pregão marcado pelo declínio dos preços internacionais do petróleo em meio à expectativa de aumento na produção norte-americana. A estatal teve que paralisar as operações na unidade de destilação da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) por conta de um incêndio. Entre outras notícias relevantes, a petroleira ofereceu aos sindicatos reajuste salarial de 8,57 por cento em troca de redução facultativa da jornada de trabalho.

- CYRELA ON anulou os ganhos da abertura e fechou em baixa de 5,39 por cento, com investidores aproveitando para embolsar parte dos ganhos obtidos nos últimos dias com a valorização do papel. Na prévia dos dados operacionais do quarto trimestre, a construtora divulgou aumento de 29,3 por cento nas vendas líquidas contratadas, para 1,09 bilhão de reais. Os números foram considerados "fortes" pela equipe de análise do Itaú (SA:ITUB4) BBA. MULTIPLAN ON fechou em queda de 0,64 por cento, apesar da gestora de shopping centers ter divulgado alta de 3 por cento nas vendas em lojas de seus empreendimentos no quarto trimestre de 2016, o que segundo analistas do BTG Pactual (SA:BBTG11) mostra a resiliência de seus negócios no atual cenário macroeconômico desafiador.

- MINERVA ON recuou 0,92 por cento, depois de anunciar o cancelamento do acordo para compra do Frigorífico Rio Doce (Frisa). O negócio havia sido aprovado pelo conselho de administração em 7 de novembro e considerado "uma excelente oportunidade estratégica". Mas, de acordo com a companhia, os vendedores não cumpriram condições precedentes para conclusão do acordo.

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