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BR Distribuidora opera em alta; lucro caiu 50,5% no 1º tri

Publicado 12.06.2020, 10:18
Atualizado 12.06.2020, 10:37
© Reuters.
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Por Gabriel Codas

Investing.com - Na abertura da jornada desta sexta-feira na bolsa paulista, as ações da BR Distribuidora (SA:BRDT3) operam em alta após iniciar a sessão com perdas. Os papéis da distribuidora de combustíveis são cotadas na contramão do Ibovespa hoje, que registrava baixa com reajuste no feriado.

A BR Distribuidora reportou na quarta-feira, após fechamento do mercad, líquido de R$ 234 milhões no primeiro trimestre, queda de 50,9% ante o mesmo período do ano passado, em meio a impactos da pandemia de coronavírus que reduziram os volumes de venda e as receitas das empresas. O resultado também ficou abaixo do consenso dos analistas de mercado, que apostavam lucro líquido de R$ 260 milhões.

Por volta das 10h20, os ativos subiam 1,61% a R$ 22,76, após cair mais de 1% logo após a abertura, com mínima de R$ 21,79. O Ibovespa registrava forte baixa de 2,62% a 92.208 pontos, se reajustando as perdas na véspera dos índices do exterior.

A maior distribuidora de combustíveis do Brasil, que tem a Petrobras (SA:PETR4) como maior acionista, registrou queda de 5,9% no volume de vendas no período na comparação anual, para 9,191 bilhões de litros.

O indicador de geração de caixa (Ebitda ajustado) somou R$ 545 milhões entre janeiro e março, queda de 36,6%, enquanto a receita atingiu R$ 21,2 bilhões, redução de 5,5%

Visão dos analistas

Para o Banco do Brasil Investimentos, a BR Distribuidora apresentou números negativos no trimestre, com queda nos volumes de venda e margem EBITDA reduzida, principalmente por efeito (não recorrente) de desvalorização de estoques. Como aspecto positivo, os analistas destacam a continuidade no declínio das despesas administrativas, assim como a preservação de margens no segmento de aviação.

A equipe mantém a recomendação de venda, menos por conta dos resultados pontuais deste trimestre e mais pelo contexto geral do setor e da ausência de upsid no modelo DCF. Para eles, a crise atual traz desafios para este segmento, diretamente impactado por conta das reduções de mobilidade que visam controlar a disseminação do Sars-CoV-2.

Assim, eles entendem que, apesar da BR ter agido de forma rápida e em linha com as melhores práticas do mercado, incluindo uma série de ações sociais envolvendo doações e auxílios para mitigar os impactos na sociedade, a volatilidade nos preços e a rapidez na queda da demanda ocasionaram resultado negativo no trimestre.

O banco entende que a base que a BR Distribuidora criou recentemente, com sua reestruturação pós privatização, trouxe maior competitividade e condições para ampliação. Ainda assim, entende que a ação segue cara tanto em uma análise de múltiplos quanto pelo modelo de fluxo de caixa descontado, cujas premissas foram revisadas. O novo preço alvo para 2020 é de R$ 22,00 (antes em R$ 28,00), com recomendação de Venda.

Balanço

Segundo a BR, as medidas de isolamento para combater o coronavírus tiveram “impacto imediato na demanda” por combustíveis.

“A desaceleração da atividade econômica, as crescentes restrições à circulação de pessoas, a redução das atividades industriais, comerciais, de serviços e do uso de todos os modais de transportes no Brasil ocasionaram, principalmente a partir da última semana de março, significativa redução da demanda por combustíveis no país”, afirmou a empresa.

“Esta realidade, apesar de iniciada apenas nos últimos dias do 1T20, foi capaz de produzir reduções relevantes mesmo nos volumes médios de venda do trimestre”, acrescentou.

Os volumes de venda no Ciclo Otto sofreram na última semana de março uma redução de 55% em relação à média diária acumulada desde o início do trimestre, enquanto os volumes de diesel sofreram redução de 25% e os do segmento de aviação, caíram 60% na mesma comparação, disse a empresa.

A empresa ponderou que o “market share total” permaneceu estável em 25,6% no período em relação ao quarto trimestre.

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