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Brasil atuará com "mão firme" para explorar Margem Equatorial, diz ministério

Publicado 05.07.2023, 13:41
Atualizado 05.07.2023, 14:08
© Reuters. Plataforma da Petrobras em Campos
REUTERS/Jamil Bittar
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Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Brasil atuará com "mão firme" para cumprir etapas ambientais e avançar na exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial (BVMF:EQTL3) brasileira, extensa região na costa norte do país considerada uma nova fronteira para a indústria, afirmou nesta quarta-feira o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Efrain Cruz, ressaltando que a pasta está empenhada apesar das negativas do Ibama.

Ao ler um discurso enviado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, Cruz frisou ainda que o país não pode prescindir da exploração na região, que engloba bacias sedimentares do Rio Grande do Norte ao Amapá, com grande potencial para descobertas, mas enormes desafios ambientais.

Ao iniciar sua fala, Cruz mencionou que o tema foi discutido nesta quarta-feira pela manhã em uma reunião com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante.

"Estávamos falando da dificuldade e do enfrentamento que foi explorarmos o pré-sal brasileiro (no passado) e não é diferente do que estamos vivenciando hoje com a Margem Equatorial", disse Cruz, durante cerimônia de assinatura dos contratos do 1º Ciclo da Oferta Permanente no Regime de Partilha de Produção de Petróleo no pré-sal, em Brasília.

"Pela coragem, pela resiliência e pela capacidade de articulação do presidente Lula à época, hoje estamos aqui assinando esses contratos de partilha."

Na época em que o pré-sal foi descoberto, nos primeiros mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o país optou por adiar a concessão de novas áreas exploratórias nessa importante região produtora enquanto um novo regime fiscal exploratório foi desenvolvido.

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No caso da Margem Equatorial, houve nos últimos anos intensos debates que envolvem os desafios ambientais da região, onde não há a realização de novos poços exploratórios desde 2015.

Mais recentemente, o órgão ambiental federal Ibama negou em maio um pedido de licença ambiental da Petrobras (BVMF:PETR4) para uma perfuração na Bacia da Foz do Rio Amazonas, uma das áreas que integra a Margem Equatorial. A petroleira recorreu então da decisão, mas ainda não obteve um retorno.

Cruz destacou perspectivas do país de aumentar a produção nacional de petróleo, o que o ministério considera fundamental para que haja êxito durante o processo de transição energética no país.

 

ANP E AVANÇOS EXPLORATÓRIOS

Também presente no evento, o diretor-geral da reguladora do setor de petróleo ANP, Rodolfo Saboia, defendeu a realização de novos leilões e também o avanço da exploração nas novas fronteiras exploratórias.

Segundo ele, a autarquia tem a expectativa de que seja possível anunciar uma nova rodada permanente de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural ainda neste ano.

O início do quarto ciclo de oferta permanente "depende apenas de manifestação de interesse por parte de empresas interessadas e nós temos a expectativa de isso possa ocorrer em breve", afirmou.

"Para além disso, desejamos manter a produção crescente a partir de 2030. Precisaremos também buscar novas fronteiras exploratórias, essa é uma escolha estratégica que a sociedade precisa fazer e a ANP está pronta a fornecer todas as informações necessárias para que essa escolha seja consciente e bem informada", afirmou.

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Passados dez anos do primeiro leilão do pré-sal sob regime de partilha de produção, o Brasil falhou em confirmar novas grandes descobertas até agora, e a indústria do país urge por novos caminhos exploratórios que permitam manter a curva de produção em ascensão, antes que ela comece a declinar já a partir de próxima década.

 

(Por Marta Nogueira)

Últimos comentários

E isso em nome da farsa da "transição energética e da descabornizacao* - como em todo o Ocidente!
Petrobras 🇧🇷 é soberania nacional!
“Mas como roubar sem projetos e empreiteiras?”
É menos trabalhoso atuar como empresa multinacional ( PETR4) na guiana e tratar a região como possível reserva estratégica.
Antes das eleições - a Amazônia é um bem da humanidade tem que ser preservada a qualquer custo. Depois das eleições - a Amazônia não pode ser um santuário intocável só porque gringo quer.
Por que não exonera a já morreu, Marina Silva do cargo que ocupa atualmente!
não é ele que paga...
O governo está usando o Brasil para ajudar a esquerda tanto no Equador como da Argentina nas eleições do Equador e na Argentina!!
No Governo passado, era crime ambiental, risco ao meio ambiente e etc e tal. Com o “descondenado” e seus cúmplices que voltaram à cena do crime, vira oportunidade.
chama a greta... Leo, cadê vc???
Isso, pq o governo atual sabe o que faz, já o desgoverno anterior era só desgraça e caos.
sabe mesmo... o desmatamento tá batendo recorde direto...
Que falação.... o pre-sal vem de antes, nasceu e não se sabe como prosperou no meio daquela bagunça. Até ontem defendiamos com ferocidade toda a região amazôinica, agora vamos brincar com petróleo justamente lá. Faça o que eu digo e não faça o que eu faço! Esse é o lema. Isso não é e nunca foi um governo voltado para a preocupação social e ambiental, é como um papel branco, ele vai aceitar qualquer coisa que escrever. É uma vergonha para uma agenda global preocupada com o meio ambiente. É uma vergonha para a ideologia que nasce para fazer prosperar o bem estar de um povo sofrido. Concentrador de poder e controle, faz de um povo dependente e sofrido, um povo com futuro guiado para o interesse deles poucos. Esquerda é muito mais do que estão falando, o que dirá do que estão construindo. Já passou da hora de surgir uma esquerda que se dê respeito e orgulho e não uma esquerda doutrinadora que diz e como hipnose, exige que seus seguidores repitam. Decepção de algo que seria exmplo e nobreza
governo atuará com mão firme para explorar o país todo... não só a margem equatorial...
Pode ter certeza…..sócio dono de todos os tributos tudo pelo social
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