Por Roberto Samora
SÃO PAULO (Reuters) - Os países que optaram por privatizações via mercados de capitais são os que mais se desenvolvem, assim como as empresas envolvidas nos processos, avaliou o presidente-executivo da BR Distribuidora (SA:BRDT3), Wilson Ferreira Jr, nesta sexta-feira.
O executivo é ex-presidente da Eletrobras (SA:ELET3), que também está no caminho de uma desestatização prevista para ocorrer até o início do ano que vem.
A afirmação de Ferreira foi feita em discurso pouco antes de cerimônia na B3 (SA:B3SA3) que marcou simbolicamente as negociações das ações da BR, agora privatizada após a venda da fatia remanescente pela Petrobras (SA:PETR4) nesta semana, arrecadando mais de 11 bilhões de reais.
Segundo Ferreira, a BR vive "dia histórico" no ano em que completa 50 anos, com a finalização da privatização da empresa, antes controlada totalmente pela Petrobras.
A desestatização da BR foi realizada em menos de quatro anos, destacou ele.
Ferreira, que esteve envolvido no início do projeto de privatização da Eletrobras, reforçou que a BR, maior distribuidora de combustíveis do Brasil, avançará na chamada transição energética, que inclui carros elétricos, e na modernização da rede de postos.